O Bom do Amor

– o espaço para desafogar minha alma exacerbada de sentimentos –


Vida completamente minha.

Ouvindo Home – Rooftime

Ontem fiquei em “tela azul”.
Nunca sei qual será o gatilho, mas às vezes, ler certas coisas faz com que eu pare e fique hoooooooras refletindo, pensando, lembrando.

A frase da vez foi: “Sabe o que eu acho? Acho que da saída da casa dos pais até ter filhos, é quando a sua vida é completamente sua”.

Já faz tempo que eu não tenho uma vida completamente minha.
Há 9 anos, desde que vi aquele ‘positivo’, a tranquilidade nunca mais foi a mesma.
Nem nunca mais será.
Penso na alegria da maternidade, mas na angústia existencial de ter deixado de conhecer algumas versões de mim. Versões mais leves, mais jovens, despojadas.

Pensei que divido a vida com alguém desde os meus 15 anos.
E tive uma vida “completamente minha” durante 15 dias neste tempo todo – diferença de tempo entre o término do meu antigo namoro e conhecer o Lu.

Será que deu tempo de saber quem eu sou de verdade?
Saudades de mim…

Meu beijo,
L.



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