Atibaia, 15 de junho de 2021.
Ouvindo “Palco” – Gilberto Gil.
É uma daquelas fases desafiadoras, tipo vídeo-game onde a próxima fica um pouquinho mais complicada…
Mimi está naquele momento do sofrimento de não se enxergar mais um bebê, e não aceitar muito bem que está crescendo…
Chora de repente como quando tinha as crises de terrible two; é desgastante, cansativo, porque ele já se comunica, e escolhe o choro para se manter o mais perto possível do bebê que ele foi.
Hoje, em uma das crises, mistura de cansaço, sono, disputa de atenção com o irmão, ele me disse:
“Queria ser bebê de novo, porque os bebês não entendem quando um bichinho que eles amam ou o Vovô e a Vovó morrem, isso não dói neles…”
Comecei a chorar junto. Não esperava por esse raciocínio ![]()
Fiquei pensando quantas dores ainda vão doer em seu coração…
Nossa! Quanto ainda há nessa jornada do maternar!
Abracei ele, e disse pra gente pedir pra encontrar todos que ele está com saudade em sonho.
E ganhei um: “Te amo, mamãe… quero você como minha mãe em todas as minhas vidas!”
Pensei no quanto eu me desenvolvo e evoluo com meus filhos, como já diria D2.
Escola nenhuma te prepara pra isso… só a própria vida!
“Just know
Wherever you go
You can always
Come home…”

♡

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