O Bom do Amor

– o espaço para desafogar minha alma exacerbada de sentimentos –


Para e repara.

Reparar. transitivo direto e transitivo indireto: fixar ou dirigir a vista ou a atenção; notar, observar.

Desde julho vinha percebendo um abalo emocional difícil de identificar.
As crianças estavam em férias, teoricamente eu teria mais tempo de me organizar para realizar minhas tarefas cotidianas, mas entrei em um estado de inoperância e ingratidão que olha, não tenho memória de um dia ter experienciado. Que coisa ruim de sentir!

Comecei meu processo de autoinvestigação.

Descobri que estava em busca de algo que chamam “escapismo”. Estava cansada da maternidade, do peso de ter sempre que cuidar do outro, do marido estressado, dos filhos que só brigam; eles por si só criam este ambiente desarmônico e eu só precisava de paz, silêncio e eu mesma. Acontece que a vida real e adulta é cheia de coisas que “gostaríamos” mas que simplesmente não dá para ter.

Foquei no trabalho que eu não conseguia fazer.
No silêncio que eu não conseguia ter.
Na folga que eu não podia tirar.
No burn out que não daria pra curar.

Um poço de negativismo e falta.

Revisitei minhas agendas e anotações. Revisitei as 7 saúdes. Meus hábitos.
Dormindo pouco. Dopamina de celular. Pouca água.

“Aí não ajuda, né Lillian?”

Passei a ir 2x por semana no Centro.
Fiquei mais longe do celular.
Li mais e escrevi mais.

Os olhos foram perdendo a névoa que cegava.
E então, consegui enxergar o cuidado de Deus comigo.

A conversa com a Fabi que me ajudou a trocar a palavra ‘correria’ por preenchimento.
O vídeo da Dani Junco que me ensinou que não faço pequenos movimentos, e sim micro revoluções.
Voltar a escrever no meu caderno de gratidão.
Ouvir histórias de pessoas com problemas de saúde e vícios e descobrir problemas de verdade.
Refletir sobre o palestra do Centro com os dizeres de Bem sofrer e Mal sofrer.
Sentir uma intuição de que eu deveria ler o livro sugerido pela Yara – Reforma Íntima sem martírios.

Me comprometi a transmutar energias:

Passei a tomar mais água.
30 minutos por dia de ‘movimento’ – o que quer que seja.
Fechei um pacote de 4 massagens e realinhamento energético.

Pequenas mudanças. Grandes resultados.

Ontem, no dia que cheguei pra fazer a massagem com a Cá, ela me deu uma mandala de presente. Linda! “Com as cores do chakra cardíaco, foi uma intuição muito grande e simplesmente obedeci”

Fui ler mais sobre ele:

Um chacra cardíaco bem equilibrado nos permite experimentar o verdadeiro amor, compaixão e perdão. Também somos capazes de nos conectar com nosso propósito superior na vida.

Por outro lado, um Chacra Cardíaco desequilibrado pode fazer-nos sentir desconectados do nosso eu espiritual e podemos encontrar-nos com dificuldades em relacionamentos. Também podemos achar difícil expressar nossas emoções.

O Anahata Chakra está localizado no centro do peito. Está associado ao elemento Ar e tem como símbolo uma flor de lótus com 12 pétalas. O Anahata Chakra governa nossas emoções e intuição, nossa capacidade de dar e receber amor livremente e nosso senso de conexão com o mundo.

O Anahata Chakra é tradicionalmente associado ao elemento Ar. O elemento ar representa movimento, mudança e novos começos. Conseqüentemente, um Chacra Cardíaco equilibrado também nos faz sentir confiantes em nossa capacidade de adaptação às mudanças. Também podemos ver a beleza da mudança e abandonar coisas que não nos servem mais. Em contraste, os desequilíbrios podem fazer-nos sentir presos aos nossos velhos hábitos e resistentes à mudança. Também podemos ter dificuldade em nos expressar ou nos conectar com outras pessoas.

(https://www.siddhiyoga.com/pt/yoga/practice/chakras/imbalanced-heart-chakra)

No meu entendimento, era a resposta de que estava me reequilibrando. E o cuidado que eu preciso ter quando sentir isso novamente.

Cheguei em casa, reuni plaquinhas e parte do que me faz forte:


A plaquinha com a frase “Se faz sentir, faz sentido” – para que eu nunca negligencie o que sinto, e também, para que eu sempre recalcule a rota e perceba quando preciso mudar.

“La joie de vivre” em francês, potencializando a alegria de viver o sonho da minha loja.

Milagres acontecem todos os dias, para me lembrar da Lillian de 13 anos que leu Paulo Coelho pela primeira vez e ficou encantada e disposta a enxergar os instantes mágicos escondidos em cada dia.

O Espírito Santo, um presente especialíssimo da Rose – antiga proprietária da casa onde moro hoje com a minha família – que me deu quando assinamos o contrato de compra e venda, dizendo “este Espírito Santo eu deixava na casa e lá fomos muito felizes, quero que receba e aceite a felicidade para sua vida também”.

A libélula, meu animal elemental, que me diz tantas vezes que transformações são inevitáveis mas que o resultado pode ser lindo.

A mandala da Cá, presente especial demais desta mulher tão sábia, intuitiva e que me cuida tão bem, pra que eu me lembre sempre de parar e reparar.

Deus é bom o tempo todo.
Puro amor e cuidado.

Paz e bem ao mundo!
Meu beijo,
L.



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