Escrever cura!

Escrever sempre me fez bem. Acho que é uma maneira de extravasar tudo que fica engasgado na garganta; tudo aquilo que não tenho coragem de dizer, enfim. As pessoas muitas vezes não compreendem certas atitudes, certos sentimentos.

Na minha vida sempre fui fiel ao que dizia meu coração; embora contrariasse muitas pessoas, estava certa de que a minha consciência era quem melhor podia me julgar, e só ela. Não permitia que as pessoas interferissem em minha vida. Apenas para o que me convinha. Enfim. Expunha-me para aqueles que sabia que iriam me escutar e me acolher. Para aqueles que gostavam da minha companhia e mostravam interesse em me ajudar.

O ano de 2007 foi realmente um ano de fechamento de ciclos. Aconteceram tantas coisas. Começo conturbado pelo desencontro comigo mesma, por tanta coisa ruim que me permiti sentir por não ter referência do que era considerado ‘aceitável’ dentro de uma relação saudável. Senti todo o amargo das minhas decisões erradas, me isolei do mundo para me reencontrar, me reerguer. De abril de 2006 a julho de 2007 vivi o período mais denso de minha vida. Mas ao mesmo tempo, o melhor, no sentido de reorganizar tudo, de mudar o cenário, de sentir por inteira aquela dor para finalmente perdoar, e não deixar ficar mais nada.

Fiz minha tatuagem, símbolo do equilíbrio que reencontrei. Comprei meu primeiro carro para experimentar a liberdade de ir e vir sem mais delongas e satisfações, terminei um antigo  e longo namoro, recomecei a vida, começando pelo novo contato indispensável com meus amigos do coração. Quando estava em paz e absolutamente plena com minha própria companhia, Deus resolveu me dar de presente um encontro feliz, leve. Foi quando conheci o Lu, que chegou em minha vida para somar a alegria que havia redescoberto.

E cá estou eu, firme, forte, FELIZ, fortalecida. E o melhor, com mais e mais vontade de AMAR. Acho que é isso que importa. Respeitar a si mesmo, as suas emoções. Viver a vida em sua totalidade, de forma intensa. No mais, a gente se ajeita! Que todos permitam-se o reencontro e o recomeço, tantas quantas vezes acharem necessário.
Que lembremos sempre que todos somos dignos de encontrar a felicidade, sentimento que todos nós merecemos viver. Sigo disposta a, a partir de agora, relatar toda  minha experiência vivida, todos os meus erros e acertos, todo sentimento envolvido em cada passagem desta vida que amo tanto viver! É o meu legado de mim para mim e para todos os que fazem parte desta minha grande e longa caminhada no processo do auto conhecimento e sinceridade com meus próprios sentimentos, cheios de gratidão, emoção, vulnerabilidade. Cheios de VIDA!

Meu beijo,
L.

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