TPM total toma conta de mim! Ai, ai! Fui fazer uma pesquisa sobre o assunto na internet, e achei um artigo sensacional. Me ajuda a desvendar vários mistérios sobre a irritação coletiva – a minha e das minhas coleguinhas de trabalho. Leiam!
TPM – Tempo Para Mulher
A tão temerosa sigla evoluiu da alcunha de frescura para a realidade de um problema. Saiba qual é o seu tipo e o que fazer para controlar essa síndrome! Só no Brasil cerca de 16 milhões de mulheres são afetadas pela TPM!
ERA UMA VEZ UM DIA ENSOLARADO, daqueles em que só a beleza do céu azul já é capaz de fazer você levantar com o maior pique para o trabalho. Mas basta abrir os olhos que o tempo se fecha e a previsão de trovoadas aparece. Indignada com a mudança repentina, você corre até o calendário e descobre o problema: em poucos dias ficará menstruada.
Não adianta, por mais que as mulheres estejam cada dia mais donas de seu próprio nariz, um fantasma ainda as cerca: a TPM, a famosa tensão pré-menstrual. Ela aparece uma vez por mês, dura alguns dias e tem o dom de transformar a vida em uma montanha russa de emoções.
É possível passar do amor ao ódio, da alegria à tristeza, da euforia à melancolia, em um piscar de olhos.
Por muitos anos tratada com banalidade, hoje, esta síndrome é levada mais a sério, afinal, apenas uma pequena gama de mulheres com muita sorte não padece dos seus sintomas. O problema atinge de 30% a 40% da população feminina, só no Brasil cerca de 16 milhões são afetadas.
Definida como um conjunto de mudanças físicas, a TPM bate à sua porta de 1 a 15 dias antes da menstruação e é capaz de interferir no dia-a-dia a ponto de prejudicar o desempenho no trabalho e as relações sociais e pessoais. Além disso, incide da adolescência até o climatério, não ataca órgãos específicos e continua não sendo detectável por exames.
Segundo o médico ginecologista Eliezer Berenstein, Auxiliar de Ensino voluntário da Faculdade de Medicina do ABC e proprietário da TPM Clinic, a TPM manifesta-se na forma de mais de 150 sintomas, como irritação, agressividade, depressão e choro fácil. “Sua causa é desconhecida, apesar das inúmeras teorias para explicá-la. E este é o modelo típico de doença psicossomática, surgida a partir das modificações dos hábitos menstruais neste século. Pode estar relacionada às alterações bioquímicas nos níveis dos hormônios sexuais: estrogênio, progesterona, hábitos alimentares, estilo de vida ou estresse”.
Sem querer fazer papel de advogado do diabo, é preciso dar o braço a torcer e admitir que nem tudo é culpa da TPM. Traduzindo: se você passa por uma crise existencial, período depressivo, ou costuma ter dores de cabeça, por exemplo, e próximo ao período menstrual estas situações se agravam, não culpe a TPM, pois é possível que ela não faça parte da sua vida.
“Algumas mulheres têm o que chamamos de ‘agravação pré-menstrual’, ou seja, os sintomas de outros problemas se agravam neste período, mas isso não significa que seja TPM”, explica Berenstein.
RECONHEÇA SUA TPM
TPM tipo A
PLACA DE HUMOR: não se aproxime!
SINTOMAS: agressividade, irritabilidade, alterações bruscas de humor, ansiedade, estado nervoso abalado, demora no raciocínio, insônia, vertigens, apatia e depressão.
TPM tipo C
PLACA DE HUMOR: Fomeee!
SINTOMAS: apetite voraz, necessidade incontrolável de comer doces, fortes dores de cabeça, cansaço, coração palpitante (não, você não está apaixonada por todos que encontra!).
TPM tipo D
PLACA DE HUMOR: Oh, vida! Oh, azar!
SINTOMAS: depressão (principal sintoma), chatice, chorosa, angústia, vontade de sumir pelo mundo ou de ficar quieta, sozinha.
TPM tipo H
PLACA DE HUMOR: vou explodir!
SINTOMAS: aumento de peso (por retenção de líquido). Incham as mãos, pés, rosto, barriga e os seios ficam doloridos.
FONTE http://revistavidaexecutiva.uol.com.br/Edicoes/40/WWW.CLUBEDATPM.COM.BR
TPM COLETIVA – aqui está a chave do mistério!
Você já reparou que mulheres que trabalham juntas costumam menstruar no mesmo período? Desta forma, a TPM também acaba sendo coletiva. A explicação para o fenômeno, segundo Berenstein, é que as mulheres liberam ferormônios o tempo todo, na intensidade certa para cada período do seu ciclo. Com isso você está, neste momento, inalando o ferormônio da sua colega e ela o seu. “O resultado é que ambas influenciam na TPM da outra e vira algo coletivo”, informa o médico.
Agora imagine que você gerencia um setor basicamente composto por mulheres. No período menstrual seu departamento está um caos e você um caco. Para “curar” o problema, Berenstein criou o Programa de Minimização das Moléstias Perimenstruais na Empresa. Isso significa que o ginecologista e sua equipe vão até o local de trabalho e mapeiam todos os setores da corporação, durante três meses. “Nos departamentos em que há mais executivas, onde as responsabilidades e exigências são maiores, encontramos um alto índice de TPM”, explica o médico.
Com o mapeamento é possível tratar a doença. Seja através da indicação de um anticoncepcional mais correto, ou da aplicação de acupuntura, exercícios e a elaboração de um cardápio alimentício mais coerente com o período.
TEXTO LUCIANA FUOCO
Tá aí… as dicas valem! Mas como controlar a bendita, né? O jeito é esperar pelos próximos dias… Quem me conhece, sabe! Sofrooooooo deste mal! Ainda bem que o namorado é o mais compreensivo, e me dá BUITO chocolate pra acalmar… Dá-lhe serotonina!
Pra fechar, a frase da foto: “Nunca subestime o poder de uma mulher extremamente irritada!”