
E é com a definição da palavra FÉ que inicio o texto de hoje. A idéia de falar sobre o assunto surgiu de uma conversa com um amigo, aliás, velho amigo diga-se de passagem, Giuli. Falávamos sobre o quanto pessoas da nossa idade muitas vezes não têm fé em absolutamente nada, não possuem um propósito, simplesmente vão vivendo como se a vida fosse uma eterna “roleta russa”. O assunto se tornou interessante porque, além de discutirmos sobre isso, temos crenças diferentes. Eu, espírita. Ele, budista. Daí, instantaneamente percebi que a fé por si só já é uma coisa incrível, e se torna ainda mais quando descobrimos que ela está diretamente relacionada com o respeito, também essencial no nosso dia a dia (mas deixa o assunto pra outro post). Acredito que as pessoas devem seguir aquilo que as tornem melhores, aquilo que as deixam com o coração tranquilo, com a sensação de estar fazendo sempre o melhor que pode e deixando também nesta Terra que vivemos o melhor de si.
Eu particularmente acredito em tudo que me faz bem: sigo o espiritismo não porque minha mãe é espírita, mas porque me encontro na religião. Ela me dá o que eu busco, me traz ensinamentos que fazem a diferença em meu dia a dia e me completa. Nem por isso eu deixo de usar o escapulário. Tenho todos os santinhos na minha carteira. Sei todas as orações importantes: Pai Nosso, Ave Maria, Credo. Tomo banho de sal grosso e arruda para tirar o mau olhado. Leio a Bíblia. Digo “Namastê” todos os dias porque acho lindo o significado, profundo, sincero. Acho incríveis as coisas que Dalai Lama ensina. Ou seja, sou uma mistura disso tudo. A própria miscigenação.
Dizem que religião não se discute. Por outro lado, é incrivel a oportunidade que temos de conversar com alguém que siga outros ensinamentos e acredita em outras coisas, porque assim, conseguimos saber um pouco de tudo. E não é isso que vale? A troca? Sempre bato na mesma tecla. Acredito sim que semelhantes atraem semelhantes; as pessoas que estão em volta de mim tem mais ou menos o mesmo padrão vibratório. Consigo conversar com elas de igual pra igual, porém, como cada ser humano é único e tem suas próprias experiências, muitas vezes conseguimos enxergar as coisas de uma maneira diferente, mais madura, mais sensata.
Qual é a primeira coisa que as pessoas geralmente dizem quando conversam com alguém que esteja passando por algum problema? “Tenha fé!”. Naquele momento, não importa a religião. As palavras serão as mesmas!
Todos os dias agradeço a Deus a oportunidade de viver mais um dia com tranquilidade, harmonia, e digo a mim mesma que farei o melhor para que corra tudo bem, para que eu consiga transmitir ao outro uma mensagem bonita, que faça a diferença na vida de alguém. Este é o meu conceito de felicidade. Saber que, de uma forma ou de outra, quando não estiver mais aqui, as pessoas se lembrarão de mim como alguém de bem. E eu tenho certeza que, dia após dia, eu faço minha parte.
Para os dias difíceis, sempre mantenho meus pensamentos iluminados com coisas positivas, para atrair para mim pacificidade, tolerância, paciência, maturidade. Acredito que o modo como levamos a vida também reflete diretamente com as coisas que possuímos, com o que buscamos. Sempre temos uma opção, sempre temos um caminho…
Ter fé é acreditar… e eu sempre acredito!
E você, em que acredita?
Bom final de semana pra todos deste mundo!
Muitos beijos!
Namastê.
lillica .
Li,>>Ótimo texto!>Falar sobre fé é sempre bom… é importantíssimo na vida de uma pessoas… já li algo sobre isso… e além disso há muitas pessoas que vivenciaram algo na vida e peceberam que com fé pode-se realizar a própria revolução humana, ou seja, mudar o seu carma, o seu destino… e mais ajuda a perceber que devemos pensar na felicidade de todas as pessoas…
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