Há algum tempo achei este texto na internet e gostei demais do que li. É realmente preciso e necessário saber sair da órbita quando nos sentimos mais ameaçados, ou quando a ansiedade toma conta. Momentos nossos – e só nossos – servem para nos reequilibrarmos! Pra nos reencontrarmos! Não há nada melhor do que viver “nos descobrindo”.
Como se não bastasse o barulho do mundo, o burburinho ruidoso dos nossos próprios pensamentos atrapalham um bocado, não acha? Esse blábláblá nos faz perder tempo e desperdiçar potencial. Aprender a controlar essa confusão nos torna mais calmos.
Para isso, temos de encontrar o nosso oásis particular. Começamos criando um espaço interior quieto com detalhes de um jardim ou outra paisagem, onde podemos pôr ou tirar tudo o que a gente gosta: sol ou nuvens, chuva ou céu azul, árvores ou flores. Liberdade total… Assim é a casa onde a gente vive.
Mesmo no meio da agitação, esse espaço de silêncio e paz está guardadinho, como nossos pensamento e emoções. E esse “cantinho” passa a ser um antídoto contra as coisas negativas e sempre que fechamos os olhos ela traz quietude para o coração.
Só com calma chegamos à clareza. É o silêncio que torna possível a reflexão, assim como só quando as águas de um lago se acalmam é que refletem a paisagem com perfeição. Esse é um processo pessoal que exige honestidade e coragem e ninguém pode fazer por nós.
Não que solidão queira dizer isolamento. Podemos estar cercados de pessoas e, ainda assim, nos sentir sozinhos. O importante é dominar esse desconforto que a idéia de solidão traz, porque ela enfraquece nosso espírito e nos torna vulneráveis. Para sermos felizes, precisamos aprender a ficar só e em paz, o que talvez não seja fácil. Mas é um gosto que se pode adquirir.
Apesar de associarmos a palavra solidão à tristeza, podemos tentar ouvi-la com outra melodia, assim como uma música pode ter mais de um arranjo.
Ela pode ser um terreno fértil como a terra depois da chuva, onde brotam as forças da criação. Não é à toa que, desde tempos remotos, artistas, místicos, eruditos e pessoas comuns procuram situações e lugares onde a serenidade os conduza a reencontrar a inspiração perdida no atropelo da vida diária.
Santa solidão.
Texto de Letícia Ferreira Braga
Bye, bye! Ao seu lado, adeus solidão, solidão nunca mais!
Te amo sem limites!
Bjs do TEU Marido
CurtirCurtir