Amor! Ah, o amor! Esse estranho sentimento que nos transforma, que nos faz sair do chão e suspirar cada vez que estamos ao lado de quem amamos! Que nos deixa tontos e nos faz tolos, a ponto de voltar a ser crianças novamente. Como é bom amar! Saber que existe uma metade nossa em alguém e que esse alguém sente o mesmo em relação a nós.

Amar não é apenas conhecer alguém, conviver com essa pessoa, estar sempre com ela. Tem que haver algo mais, envolvimento, cumplicidade, realização, carência pelo outro, sentimento de realização quando juntos, poesia no olhar e no sorriso. Isso antigamente era chamado de afinidade, compatibilidade, hoje em dia chamam de química. Chamem do jeito que quiser, o importante é o que significa para os corações apaixonados.

Amar é acordar pensando na pessoa amada, abrir a janela e senti-la na suave brisa que sopra na manhã imaginando que seja uma carícia sua. É olhar para o céu azul e pensar no seu sorriso lindo de felicidade. É ver as flores no jardim ainda orvalhadas e perceber nas flores todo o perfume e a beleza de quem ama.
Amar é conversar sobre como foi seu dia enquanto o sono não vem, é fazer amor de maneira envolvente e alcançar a plenitude do prazer de forma mágica. É adormecer agarradinhos sentindo o corpo e a alma junto ao seu. É sonhar um sonho lindo, acordar no meio da noite ao lado de quem ama sentindo sua presença, beijar e adormecer novamente.

Amar é ser fiel e cúmplice, respeitador e respeitoso, amante e carinhoso a cada momento. Ser poeta e romântico, e quando a distância insistir em momentaneamente separar, ficar desesperado pelo reencontro. E quando finalmente estiver juntos de novo, começar toda a paixão como se fosse o primeiro encontro. Segurando as mãos, acariciando os cabelos, sentindo o cheiro, trocando os olhares e encostando os lábios cheios de saudades um do outro, beijar murmurando nos lábios: EU TE AMO!

Ah, como bom! Como é bom!
E como diria Caio Fernando Abreu: “Que seja doce!”.
Sim, Caio, que seja doce, sempre doce, eternamente doce!
🙂