“…Fico tentando me lembrar porque tinha tanto medo de ser eu mesma e por que deixava minhas proteções irem embora. De repente reconheci você, que chegou pra me ajudar, amar e para que eu me reajustasse… São oito meses que mais parecem oito anos. Tudo sempre tão intenso, sincero, real.
Hoje tudo que mais queria e precisava era te parabenizar AO VIVO!, sentir seu calor, seu beijo e dizer o quanto estou feliz por você, que está no começo de mais esta fase tão importante na sua, e consequentemente, na NOSSA vida. Queria sentar e te olhar, sem dizer nada, sem conversar. Talvez eu choraria na sua frente; talvez não, eu CERTAMENTE choraria na sua frente, porque minhas emoções estão demais à flor da pele. E tudo isso porque ainda sinto o mesmo frio na barriga do começo, os desejos de uma adolescente, todos os sintomas da paixão, mas desfrutando a calmaria do amor. “É tão bom ter alguém por perto, pra você se sentir completo”. Queria estar com você todas as noites… e fazer de todas as nossas noites dias 20, ou 31 de dezembro à meia-noite, quando ouvi o “Quer se casar comigo?” (lembra?), debaixo daquela lua brilhante, daquele céu estrelado e daquele nosso sorriso que transparecia toda nossa felicidade (como é até hoje!). Mas… por enquanto isto não é possível. Graças a Deus só por enquanto. Esta semana tem sido especialmente difícil… estou mais sensivel, confesso. Ter que dar tchau domingo à noite foi estranho. Sim, aquela noite dormindo sem você fez uma baita diferença. Talvez por causa das duas semanas de plantão e por este ter “faltado” a noite de domingo. E também por, pela primeira vez, estarmos longe um do outro no nosso dia.
Li