Eu preciso aprender a ser menos.

Como sempre, acho incrível o modo como me identifico com alguns textos/autores. Hoje, o texto que caiu como uma luva foi o da Fernanda Mello. E eu concordo… eu definitivamente preciso aprender a ser menos. Mas COMO? Muitas vezes fico me questionando… páro e analiso minha vida, meu grau de egoísmo, meu grau de maturidade, meu grau de loucura e meu grau de sanidade. Eu até me acho normal. Fico analisando quantas pessoas demonstram querer ter uma vida semelhante a minha, ou quais momentos vividos por outras pessoas que eu também gostaria de ter nos capítulos da minha vida. Comparações são naturais, não são? Olhar o outro pode nos ensinar duas coisas: ou a vontade de nos espelharmos, ou a certeza de algo que jamais faríamos. E olhando os outros, sempre tiro de lição as duas coisas. Falta senso nas pessoas. Mas também falta compaixão. Falta tolerância. Digo isso por mim. Por isso, a cada dia, tento me mudar um pouco. Eu sinceramente não sei se este texto parece complexo e confuso. Pra mim, está tudo muito claro.

E, por ter pensado tanto nisso entre ontem e hoje, me identifiquei no texto da Fernanda. Eu realmente preciso aprender a ser menos.

“Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou… Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou… Não digo: “estou indo”, não digo: “daqui a pouco”, nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso.” Fernanda Mello

Meu beijo de bom final de semana.
de muito amor.
de muita amizade.
e especialmente, de muita PAZ!

Lillica.

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