Hoje li que mudanças de hormônios na mulher acontecem a cada 15 dias… em um mês, são duas mudanças. Sentimentos que vão da alegria à tristeza, do choro às gargalhadas, da introspecção ao mais puro estado de êxtase. Ai minha Nossa Senhora da Paciência, tem dias que são tão difíceis… daí eu pareço mais uma personagem do maior dramalhão mexicano, quando na verdade, pfut! Quem foi que disse que tenho problemas na vida mesmo?
De novo: quem tem a sensibilidade exacerbada, quem vive cada emoção como se fosse a última coisa a sentir na vida, se esgota ao fim de um dia difícil. É energia demais saindo pelos poros! Sobra n-a-d-a!
Eu pego os meus caquinhos, tomo um baita banho e curto minha solidão. A minha reza particular. O meu ritual de auto-cura.
Funciona!! Pelo menos pra mim.
Mas não foi só de situações difíceis que o dia foi feito hoje. Foi de alívio de coração e de alma! E estou muito feliz comigo mesma por isso…
Nada de mágoas e rancor. Isso só faz mal pra mim mesma…
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Lembrei-me deste texto do Gasparetto que há muito não lia. Pra mim, vale a pena ler quantas vezes for necessário…
“Então eu estou aqui
E você também
Me permita ser o seu espelho esta noite
E cantar em mim o teu encanto
Tua estranheza e teu espanto
Como quem sabe no fundo
Que não há distância neste mundo
Pois somos uma só alma
Me permita ser esta noite
A voz que te canta e te encanta de si
Que te faz sentir-se e parar
Como quem volta pra casa e
resolve se amar
Somos livres e não possuímos
as pessoas
Temos apenas o amor por elas
e nada mais
E é preciso ter coragem para
ser o que somos
sustentar uma chama no corpo
sem deixar a luz se apagar
É preciso recomeçar no caminho
que vai para dentro
vencendo o medo imaginado
assegurar-se no inesperado
confiando no invisível
desprezando o perecível
na busca de si mesmo
Ser o capitão da nau
e no mais terrível vendaval
mergulhar bem fundo
para encontrar nosso ser real
E rir pois tudo é brincadeira
Que cada drama é só nosso
modo de ver
A vida só está nos mostrando
Aquilo que estamos criando
Com nosso poder de crer“
Luiz Antonio A. Gasparetto
Termino meu dia mais feliz, feliz por ter a chance de colocar pra fora tudo que não me pertence, tudo que me angustia, tudo que me prende o riso.
Então, hoje, ao invés de ‘meu beijo’, deixo ‘meu sorrisão’,
L.