Eu tento buscar nos meus autores admirados a resposta… muitas vezes, eu encontro!
Porque, às vezes, é bom deixar os fatos da vida nas entrelinhas…
“São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço.
A vida tem me ensinado, ao longo da jornada,
que as palavras muitas vezes mentem.
Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração.”
(Ana Jácomo)
“Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços, trago momentos felizes, momentos de decepção.
Carrego pessoas, amores e desamores, amigos e inimigos, desafetos, paixões… Não sou um livro aberto, mas também não tão fechado que você não consiga abrir, basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma, e descobrirá de que papel é feito cada uma delas…”
(Caio)
“Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar.
Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa.
Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade.
Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos conversar.”
(Caio)
“Aí fico me perguntando se vale a pena. Eu realmente não sei. Deixe pra lá, são problemas pequenos. Embora a vontade seja de agredir todo mundo, dizer meia dúzia de verdades e sair pisando duro, não vou fazer nenhuma loucura.”
(Caio)
“Mais tarde eu saberia que certas experiências se partilham – até mesmo sem palavras – só com gente da mesma raça. O que não significa nem cor nem formato de olho nem tipo de cabelo, mas o indefinível parentesco da alma.”
(Lya Luft)
“Eu… eu… nem eu mesma sei, nesse momento… eu… enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.”
(Alice no País das Maravilhas)
“Tenho que ter paciência para não me perder dentro de mim: vivo me perdendo de vista. Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco-sem-saída.”
(Clarice)
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”
(Clarice)
“…estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.”
(Clarice)
“Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.”
(Clarice)
São tantas emoções…