Já faz umas três semanas que eu vinha andando meio cabisbaixa, sem conseguir olhar para algumas situações em minha vida e enxergar o que de bom aquilo poderia me trazer.

É muito ruim quando passamos por uma situação inédita e ficamos em dúvida sobre o caminho a seguir, sem saber se o horizonte será bonito ou tempestuoso.

Foi um acúmulo de insconstâncias e novidades em todas as áreas da minha vida: no casamento, no trabalho, na minha casa, na minha paz de espírito.

Enlouqueci.

Tornei-me agressiva, quase irreconhecível. É… é duro nos olhar no espelho e não nos reconhecermos…

Tentava conversar comigo mas não encontrava nenhuma resposta, apenas mais perguntas, mais confusões mentais, mais acúmulo de energia pesada.

Todos à minha volta estranharam meu comportamento. Eu recuei totalmente. Não entendo exatamente porquê… acredito que quando não estou bem comigo mesma, tenho esta reação de não gostar de me aproximar muito. Se não terei boas energias para doar, prefiro me manter longe.

Bem, sabendo que algo estava errado, não pensei duas vezes em procurar ajuda. A primeira delas veio através do livro “As cinco linguagens do amor”, de Gary Chapman, indicação da minha segunda mãe Tata. Tanta coisa interessante, que eu sequer imaginava! Adquirir conhecimento é um dos meus maiores prazeres… ele pode vir por mim mesma, ou com uma conversa com outras pessoas, com meus pais, com pessoas mais experientes ou com outros tipos de experiências… acho fascinante a arte de ouvir e decidir se eu quero/preciso absorver aquela informação para continuar formando minha opinião… e o melhor, saber que o livre arbítrio é totalmente meu!

Pois bem… o livro me ajudou com parte do problema, mas a carga continuava pesada demais. Então, passei pelo DEPOE (Departamento de Orientação Espiritual) para que eles me dissessem que tratamento para a alma eu precisava fazer. Tratamento iniciado, comecei a me sentir mais leve… chorei compulsivamente e enxerguei uma luz negra ser modificada por uma luz roxa muito forte. Um momento marcante. Minha mãe disse que isso quer dizer “transmutação”. Faz todo sentido…

Há quem não acredite na minha religião… mas ela para mim é uma mistura de conselhos do dia a dia com meditações e aplicações de reiki. Me faz um bem que só sentindo…

Faltava trabalhar a última parte para voltar a me reequilibrar: a mente. Comecei a me cuidar pela primeira vez com uma psicoterapeuta, que trata através da homeopatia. Foi amor à primeira vista! Nunca as coisas ficaram tão claras para mim…

E hoje, quando cheguei no Yázigi, estava em cima da minha mesa um presente da minha grande amiga Carol, que sem saber o que estava acontecendo, mais uma vez parece ter “sentido” as vibrações, dessas formas que só Deus entende… o presente era o livro “O que não me contaram sobre o casamento mas que você precisa saber”, também de Gary Chapman.

Super recomendo a leitura desses dois títulos… fez toda a diferença pra mim.

E hoje, sinto-me mais forte, mais equilibrada, entendendo o que é problema meu e o que é problema do outro, entendendo qual energia deve permanecer comigo e qual eu devo bloquear para que não chegue até mim… entendi que tenho o direito sim de me sentir um pouco melancólica às vezes… me dou o direito de entender cada um dos meus sentimentos… continuo sempre me auto-descobrindo.

Como diz Martha Medeiros: “Eu me conheço bem, mas sei que posso me surpreender comigo mesma a qualquer minuto.”

Ainda bem que – ultimamente – a surpresa tem vindo positivamente.

Por experiência própria, um conselho: não deixe nunca sua mente te sabotar… entenda os sinais, procure ajuda se achar necessário. Existem casos em que se não concordamos em pedir auxílio, só vamos piorando cada vez mais… nossa mente vai adoecendo, criando problemas onde não existem, fazendo tempestade em copo d’água.
Nós somos nossa própria cura SIM. Está tudo em nossa mente, nas nossas vibrações, no que momentaneamente estamos querendo atrair para nós.

É POSSÍVEL!

De volta com meu beijo estalado! :-*
L.