Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada. Quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros.
Na minha memória tão congestionada, e no meu coração tão cheio de marcas e poços, você ocupa um dos lugares mais bonitos.
Um dia você vai encontrar alguém que te lembre todos os dias que a vida é feita para ser vivida. Alguém que é perfeito de tão imperfeito, alguém que não desista de você por mais que você tente afastá-lo. Naquele dia que você não estiver procurando por ninguém, naquele dia que você não ia sair de casa e acabou colocando a primeira roupa que viu pela frente, quando você não estiver procurando, você vai achar aquela pessoa que faz você sentir que poderia parar de procurar.
Se não fosse amor eu já teria desistido de nós. Não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você.
Queria acordar, mas não era um sonho.
Mas de que adianta sair para festa e voltar para casa sempre com o coração vazio.
Me sinto bem aqui. […] Não dá para explicar. Alguma coisa em mim alivia, fica inteira, fica calma. Além de lindo, ele é leve, leal, e está ao lado. Eu tenho certeza absoluta que ele está do lado. Não há esforço. Tudo bem simples.
Sabe, para mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurina que o vento sopra. Daqui a pouco vai ser tudo passado mesmo – deixa o vento soprar, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco.
E devo dizer ainda que gostaria de vê-lo feliz, apesar de tudo o que me fez sofrer nos últimos tempos.
Não foi nada. Deu saudade, só isso. De repente, me deu tanta saudade
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação, isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir, alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve, perda de espaço, tempo, paciência e sentimento.
Por trás da palma da mão contra o peito, por trás do pano da camisa entre massas de carne entremeadas de músculos, nervos, gorduras, veias, ossos, o coração batia disparado. Você vai me abandonar – repetiu sem som, a boca movendo-se muito perto do fone – e eu nada posso fazer para impedir. Você é meu único laço, cordão umbilical, ponte entre o aqui de dentro e o lá de fora. Te vejo perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou. Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê.
Queria dançar sobre os canteiros, cheio de uma alegria tão maldita que os passantes jamais compreenderiam. Mas não sentia nada.
Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho.
Você sabe que vai ser sempre assim. Que essa queda não é a última.
Não estou fazendo nada errado, só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas.
Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos – e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.
Será que isso que a gente chama de amor se passa sempre fatalmente em dois níveis? O da fantasia, da emoção real, poética – e o da realidade que descamba para a agressividade, para a dureza? Por que, na segunda-feira, eles (nós) não revelam a carência do fim de semana e se dizem coisas duras? Realmente, por que, afinal? Não seria mais fácil se a verdade pudesse fluir? Um pouco mais além: mas será que a verdade poderia mesmo fluir? Será que verdade e fluência não se opõem, contrapõem? […] O amor existe mesmo? Ou só existe o permanecer de braços abertos, como no sonho, pronto(a) a receber alguém que nem sequer chega a tomar forma? E quando alguém, no plano real, toma forma, a gente imediatamente projeta toda aquela emoção presa na garganta do sonho. E fatalmente se fode, porque está tentando adequar/ajustar um arquétipo, uma imagem de toda a nossa infinita carência, nossa assustadora sede, a uma realidadezinha infinitamente inferior.
Deixa que a loucura escorra em tuas veias.
E eu… eu o amo tanto, tanto… Daria a minha vida para vê-lo feliz.
É dificil aprisionar os que têm asas.
Tenho uma vontade besta de voltar, às vezes. Mas é uma vontade semelhante à de não ter crescido.
Vou ser feliz, sem me importar com o que isso irá causar aos outros… o importante é que não estou fazendo mal a ninguém, pelo contrário! Estou apenas enterrando as impurezas e toxinas da minha vida e deixando brotar uma bela e frutífera árvore, e que seja doce.
Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém
Somos inocentes em pensar, que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas. Eles simplesmente vêm e vão, não batem na porta, não pedem licença. Invadem, machucam, alegram (…)
Eu já não sei quantas vezes eu disse que não voltaria atrás e voltei.
Quanto barulho cabe no silêncio?
Seja como for, continuo gostando muito de você – da mesma forma -, você está quase sempre perto de mim, quase sempre presente em memórias, lembranças, estórias que conto às vezes, saudade.
Quando você sente saudade demais de uma pessoa, então começa a vê-la nas outras, em todos os lugares.
Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.
Você não precisa simular interesse algum pelas pessoas em volta,elas não exigem mais que um bom-dia, boa-tarde, boa-noite, às vezes nem isso.
E te cuida, por favor, te cuida bem.
Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros.
A solidão às vezes é tão nítida como uma companhia. Vou me adequando, vou me amoldando. Nem sempre é horrível. As vezes é até bem mansinha. Mas sinto tão estranhamente que amor acabou. […] Repito sempre: sossega, sossega – o amor não é para o teu bico.
Eu não procurei, não insisti. Contive tudo dentro de mim até que houvesse um movimento qualquer de aceitação. Quando houve, cedi.
De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: “meu Deus, mas como você me dói de vez em quando”.
Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.
Agora decidi. Não dá mais. Há uns seis meses praticamente não saio de casa, detesto tudo, perdi o contato com as pessoas, fico vivendo uma vida toda pra dentro, lendo, escrevendo, ouvindo música o tempo todo. Daí, então, vou em busca de um pouco de Sol […]
A memória da gente é safada: elimina o amargo, a peneira só deixa passar o doce.
Vontade de viver a humanidade do corpo, com seus vendavais de ciúme e impulsos homicidas e traições e sedes trágicas.
Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você.
Acreditar, só preciso acreditar um pouco mais em mim.
Tenho sentido coisas inexplicáveis, carências incuráveis. Ninguém acredita, mas eu sou uma pessoa muito sozinha. Não pense que isso é ruim não, porque ruim é não sentir nada, a solidão faz parte. Tenho sentido uma vontade sobrenatural de ligar para alguém que já não me atenderia mais, tenho vontade de dizer que faz falta o que não vivi.
Eu quero um punhado de estrelas maduras. Eu quero a doçura do verbo viver.
Pura ilusão, desejo. Desejo louco, perverso, desejo alucinado. Desejo que não se atreve a violar as barreiras do estabelecido. Desejo que não se sacia nunca, a não ser na fantasia solitária ou na própria morte.
É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho – com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também.
Fui vivendo minha vida de maneira tão solitária, conquistando minhas coisas tão no braço, tão sempre sem nada, que aprendi a ter uma enorme admiração por mim mesmo.
Hoje eu queria alguém que me dissesse que eu não precisava me preocupar.
E te espero, e te curto todos os dias. E te gosto, muito.
Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você.
Ninguém te ama, ninguém te quer, ninguém te conhece, ninguém tem acesso à tua alma. Tuas neuras são só tuas, e parece que nada nem ninguém preenche esse vazio.
A gente passa a vida toda achando que é imortal.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências.
Seja como for, continuo gostando muito de você da mesma forma, você está quase sempre perto de mim, quase sempre presente em memórias, lembranças, histórias que conto às vezes, saudade
Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa.
É… é isso mesmo… Caio incansável!
Te leio sempre… e nunca basta!
Meu beijo,
L.