Hoje acordei pensando: “E daqui a 365 dias, neste dia do ano que vem, sentirei uma das maiores emoções na vida de uma mulher: o de entrar na igreja para se casar”.
Acho que esta sensação, juntamente com a notícia da minha gravidez e o nascimento do meu filho serão os três principais ápices de emoção em minha vida. Engraçado pensar que para estes três ápices, a mulher necessariamente precisa de uma segunda pessoa. Ainda bem que tenho meu Duri.
E já diria Tom Jobim, “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”.
Ok, impossível eu não diria. Mas que deve ser difícil pra caramba, isso deve.
Não enquanto se está vivendo um período conturbado, ou quando estamos na fase da vida em que a “pegação” é o que tem graça, ou até mesmo se estamos totalmente focados no trabalho; mas, pensando bem, não passar pelos percalços de uma relação tornará muito difícil uma velhice plena, com companheirismo e amizade do parceiro ou parceira. Isso não daria certo pra mim, certamente.
Sempre fui apegada. Sempre tive muito amor no coração e não conseguiria ficar sem dividi-lo.
Nasci assim. C’est la vie.
E então hoje pela manhã, eu e o Lu começamos a rever todo o nosso planejamento. O que já está ou não decidido. A espera do dia tão sonhado. A previsão de como as pessoas reagirão com tudo o que estamos organizando. A ansiedade do abrir as portas e vê-lo lá, me esperando. O choro absurdo que teima em acontecer mesmo enquanto estamos só nos bastidores, preparando tudo. A maravilha de ver meu pai me levando ao altar. As pessoas mais queridas e amadas, escolhidas a dedo para o nosso momento mais importante e especial.
Haja coração! E está só começando…
E daqui a 365 dias, serei Bernardo de novo.
6 anos de namoro. 4 anos de casados.
E sabe-se lá quantas vidas desde o nosso reencontro.
E só em pensar… dá vontade de chorar.
“Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave maria, sei que há
Uma história pra contar”
Meu beijo, com o coração já emocionado,
L.
você é uma poetisa!
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