A vida voltando ao normal.

Atibaia, 06 de outubro de 2014. 
Ouvindo Maria Gadú, Quando Fui Chuva. 
Não passo aqui desde o meu aniversário. Apesar de não escrever mais no blog com a assiduidade que gostaria, conseguir pelo menos a cada quinzena parar para analisar a vida e colocar os pensamentos no lugar é a meta que, se alcançada, me fará muito feliz! 🙂
Tenho me sentido muito bem. Agora com Beni maior (já está com 2 meses e meio!), e a fase de adaptação ter passado, venho conseguindo fazer tudo que preciso. 
Cuidar da casa, da roupa, da limpeza, de mim, da minha saúde mental. 
Conseguir ter tempo de ler um livro, uma pausa no fim de semana para fazer unha e ir a pé para apreciar a “liberdade”, ir ao Centro me conectar com um bem maior, enfim. Minhas terapias, além de escrever diariamente, mas agora com caderno e caneta.
A terapia do Lu é ir a academia e jogar bola uma vez por semana. 
Hoje, não tenho do que reclamar da vida. 
Fico muito feliz por ver o envolvimento do meu marido neste processo todo também. 
No início, acho que estávamos muito assustados e desconectados. 
Bastou vivermos 24 horas de cada vez com calma e com alma para que tudo começasse a entrar nos eixos. 
E assim, tendo acabado de nos tornar pai e mãe, estamos conseguindo não nos esquecer que antes de tudo somos: Lillian, Luiz, Lillian e Luiz e Lillian, Luiz e Benício
Cada estrutura requer um modo de viver. 
É nosso jeito de não enlouquecer, de seguir na tentativa incessante de não perder o equilíbrio. 
Cada um tem um. 
Depois do Beni, descobri que dormir apenas seis horas já são suficientes para que eu descanse. 
Que o dia começando às 7h rende muito mais. 
Que, quando a gente quer, encontra tempo para fazer as coisas que ama, que nos torna mais felizes. 
Se estamos bem, todo o resto fica bem. Vem de dentro. Não tem mistério. 
Nem sempre é fácil e nunca nos iludimos. Sabemos que não é. 
O desafio é exatamente este. Tentar, dia após dia, incessantemente, fazer com que nossas escolhas e atitudes sejam conscientes e valham a pena. 
Ontem tivemos um dia atípico e delicioso. 
Comemos foundue tomando um delicioso vinho e conseguimos assistir a um filme inteiro sem interrupções, tipo namorados. 
A gente passa a valorizar ainda mais estes momentos. 
Acho que aí é que está a magia. Saber agradecer por estes pequenos instantes mágicos…
Sonhar com coisas grandiosas é muito válido, mas enxergar beleza em pequenos detalhes nos faz sentir especiais e satisfeitos com o que estamos construindo pelo caminho da vida.  
O filme, by the way, chamava-se “Questão de Tempo”. Apesar de ser um romance açucarado, que adoro, tem um ‘quê’ questionador sobre como escolhemos viver a vida. 
Sou feliz com as minhas simples escolhas. “Todos os detalhes da vida são prazerosos.”

Que consigamos sempre encontrar a paz no meio deste cotidiano enlouquecedor que vivemos.
E que saibamos agradecer pela vida. Pelos menores detalhes. Pelo simples fato de estarmos vivos. 

Meu beijo,
L.

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