São Paulo vem aí…

Atibaia, 20 de fevereiro de 2015. 
Ouvindo “Amor é pra quem ama” – Lenine
Parece que o retorno a São Paulo já tem data prevista: ABRIL. O mês de Abril tem se tornado especial ao longo da minha história. É o mês que normalmente eu e o Lu tiramos férias no primeiro semestre; foi neste mês que ele finalmente mudou a rotina de trabalho dele quando saiu de redação e… será o mês da nossa mudança. 
Por um tempo, quis enlouquecidamente voltar pra lá para conseguir ter mais tempo com ele e ele comigo e com o Beni. Estava difícil demais encontrar um lugar que tivesse espaço e nos permitisse levar nossas filhas caninas e, ao mesmo tempo, tivesse uma área de lazer e convivência para nosso filho. 
E então, quando as esperanças estavam perdidas, eis que Deusinho manda o ‘lugar perfeito’. Um lugar que eu sequer imaginava que pudesse encontrar em SP, com ares de interior, arborizado, espaço para receber os amigos e perto do trabalho do Lu. Afinal, o que são 10km pra quem roda 85km diariamente? 
E quando a ficha caiu, me deu uma crise de choro pesada. Fui eu quem achei o lugar. Um lugar que mudaria nada! Como não me sentir feliz? Como chorar por mudar para um lugar que está a pouco mais de uma hora de Atibaia? Soa quase infantil. 
Talvez eu tenha chorado porque esta não será uma simples mudança. Será o inicio de um novo projeto. Um projeto familiar baseado no amor. Um projeto baseado em um novo núcleo. É a minha chance de me colocar a prova. A minha chance de vivenciar São Paulo buscando tudo o que ela tem de melhor para me oferecer. Tentar olhar a cidade e encontrar poesia escondida nos muros cinzas, sem pensar na pequeneza de enxergar apenas seres individualistas, trânsito e caos. 
Não sei como, mas quero fazer valer a pena. Quero e vou encontrar coletividade, amor, amizade. Meu coração está aberto e o principal: a mudança acontecerá por mim mesma. Talvez esteja aí a grande diferença. A primeira vez que morei lá, estava apaixonada e entorpecida, sem usar a racionalidade. Talvez não estivesse preparada. 
A maternidade me transformou em muitos sentidos. 
Na vontade de superar meus limites, especialmente. 
Que esta força impulsionadora venha para ficar.
Que os novos tempos sejam de paz, amor e mais tempo familiar. 
E que os Anjos digam ‘Amém’.

Meu beijo,
L. 

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