Atibaia, 03 de março de 2015. 

Ouvindo o silêncio. 

Em 11 dias, se tudo der certo, volto para São Paulo. Eu e meus dois meninos. Encontramos enfim nosso canto pacato em meio ao caos, onde enfrentaremos juntos o que a vida vier trazer. 

É muito bom estar aberta energeticamente a este novo encontro de mim: com a cidade, com a fase da vida, com o reencontro de amigos, com uma nova rotina. 

Sei que existem muitas possibilidades e que, se Deus quiser, seremos guiados para transformar esta nova etapa em algo não só bom pra nós, mas em algo coletivo. Temos fé de não estarmos neste mundo somente de passagem. 

Tão bom fazer a lista de pessoas que se pode contar na cidade e perceber que não estarei tão sozinha assim. Que tem muita gente bacana e incrível para multiplicar o poder benéfico de construir uma relação mais feliz, amigável e colorida com a cidade que até pouco tempo atrás era só cinza para mim. 

Descobrir e vivenciar o amor em São Paulo será desafiador e lindo. E certamente, TRANSFORMADOR. Deve virar TRANSFORMALEGRIA. Sem dor alguma. 

Viver é mesmo uma eterna montanha-russa. Quando a gente acha que nunca vai querer ir ao topo, vem algo que nos pede para ir lá em cima, olhar o que vem pela frente, sentir aquele frio na barriga único e se jogar. Um pouco de adrenalina não faz mal a ninguém! 

Viver é único! Não dá pra não valer a pena. 

A experiência, obviamente, irei transcrevendo. Transbordando. 

Ahhh, como é bom escrever! 

Meu beijo, 

L.