Na maternidade (e em tudo na vida!), realmente não há nada mais valioso que seguir seus instintos, ouvir seu próprio coração. Cada um é um, o que funciona pra você, pode não funcionar pra mim.
Tenho estudado bastante sobre temas que acredito interessantes para meu conhecimento pessoal e materno. Fico chocada com o radicalismo que muitos pregam, com o preconceito. “Se não teve parto normal, não sabe o que é sentir realmente um filho chegando ao mundo”, “Se não amamentou, não sabe o que é ser mãe”, “Se parou de trabalhar, jamais será feliz estando envolvida 24 horas com a criança”, “Se não colocou na escola, não sabe como o filho sofrerá mais a hora que chegar a hora”.
Todo mundo tem tanta coisa pra apontar o dedo. Em tudo!
A coisa mais urgente e difícil de fazer é colocar em prática o mandamento “NÃO JULGARÁS”. Digo isso por mim mesma. Quantas e quantas vezes eu já me peguei dando uma “opiniãozinha” sobre tantas coisas.
Que a gente firme um compromisso de, um dia de cada vez, nos interessarmos mais pelas histórias “por trás das cenas”. Entendendo os cenários, a gente entende que a grama do vizinho não é mais verde que a nossa e passa a ser mais compreensivo e a olhar com mais cuidado e carinho para as pessoas. “Mais paciência ao falar. Mais amor ao ouvir”.
Deusinho, como é difícil!
Vamos lá. Um dia de cada vez, um dia de cada vez, um dia de cada vez.
—–
“Se pudéssemos olhar no coração do outro e entender os desafios que cada um de nós enfrentamos diariamente, acredito que nos trataríamos com mais gentileza, paciência, tolerância e cuidado.” [A.D.]