Atibaia, 30 de outubro de 2015
Ouvindo SORTE, versão de Papas da Língua e Adriana Calcanhoto.
Este será um post duplo!
Dia 24 de outubro seria um grande dia para nossa família.
Sabia que ia finalmente ter a certeza de quem estava por vir, se Miguel ou Serena.
Apesar de TODOS imaginarem que desta vez eu teria uma menina, algo em mim não conseguia me imaginar mãe de uma boneca. Não sei dizer. Ao mesmo tempo, nenhuma das duas vezes tive a tal intuição materna que faz com que a mulher ‘sinta’ se quem virá será um menino ou uma menina.
Claro que quem viesse seria mais que bem vindo, mas acho que no fundo eu sempre achei menino mais prático de ser criado por ter vivido cercada de sobrinhos homens e pela minha experiência com o Benício. Fora que ser presenteada por Deus com um menino de novo nos faria economizar MUITO, já que desde que soube da gravidez comecei a guardar as roupinhas do Beni.
E então, na hora do ultra, a médica fofa pra lá de simpática disse:
“E aí, eu já consegui ver. Qual o palpite?”
E então, nos contou. Nos mostrou. E foi aquele choro e alegria sem fim.
É tão mágico este momento que fica difícil transcrever.
A alegria de chamar seu filho pelo nome, de interagir com ele, cantar, contar coisas, imaginar a carinha, o sorriso, os trejeitos, é simplesmente ÚNICO.
Quando descobri que estava grávida do meu segundo filho mesmo tomando anticoncepcional (assim como aconteceu com o Benício), a primeira coisa que me veio na cabeça foi: “como vou conseguir amar tanto meu filho se parece que nem consegui amar Benício o tanto quanto consigo?”. Impressionantemente, ao sair da clínica, comecei a sentir o que significa a multiplicação do amor.
Que coisa maluca a nossa capacidade de amar… meu Deus!
Chega a dar vontade de chorar!
Como sabia que este final de semana seria muito importante para nós, tinha feito reserva em um hotel em Monte Verde para apresentar a cidade tão especial em nossas vidas para o Beni e comemorarmos a chegada do Miguel.
Depois de contarmos a família a novidade, seguimos viagem.
Escolhi o “Fazenda Hotel Itapuá” (http://itapua.tur.br/)
O que mais me chamou atenção neste lugar – além de ser mais isolado, já que o que precisávamos era conexão em família – foi a novidade de existir romantismo mesmo quando se viaja com filhos pequenos. Nunca tinha achado um lugar assim.
“Suíte lua de mel que acomoda um berço”. Simplesmente incrível!
E então, perto de árvores e muito verde e um céu de brigadeiro, agradecemos a Deus por tamanho presente e oportunidade de aprendizado com mais este ser de luz que vem somar em nossa vida.
E então, temos nossa família completa:
Luiz Fernando – Guerreiro famoso que viaja com coragem
Lillian – Referente a inocência, mulher pura
Benício – O que está sempre bem
Miguel – Quem é como Deus?, tido como um símbolo de humildade
Que sigamos juntos e unidos a caminhada da vida!
Meu beijo,
L.