Como a Psicoterapia Biodinâmica tem me transformado.

Atibaia, 19 de novembro de 2015. 

Até pouco tempo, não tinha ideia do quanto todo nosso corpo mantinha nossas emoções mais profundas bloqueadas por longos períodos, às vezes, por toda vida. Tinha a ilusão que a mente comandava tudo e que pudesse existir alguma somatização para problemas pontuais que atingiriam o corpo, não que nossos bloqueios emocionais estivessem tão enraizados em músculos e órgãos.  

Sequer tinha ouvido falar que o intestino era nosso segundo cérebro. 

Também não imaginava que era possível fazer terapia sem sequer dizer uma só palavra. 

Nem que um estetoscópio poderia ser utilizado durante a sessão – também chamada “massagem de escoamento”.

Este foi o primeiro contato que tive com a Terapia Corporal Biodinâmica, que se diferencia por estar diretamente ligada a Psicologia e na total conexão entre corpo e mente. 

Gerda Boyesen, Alexander Lowen e Stanley Keleman são apenas alguns dos autores que tratam do tema com conteúdos interessantíssimos. 

Às vezes sequer percebemos que estamos com algum sintoma psicológico que está travando totalmente nosso corpo. A psicoterapia biodinâmica pode ajudar quem sofre com ansiedade, depressão, inibições e até mesmo quem deseja iniciar um processo de autoconhecimento, tão importante para que encontremos as respostas a muitas perguntas que mal temos coragem de fazer a nós mesmos.

Pra mim tem sido incrível. A cada sessão uma nova abordagem que englobam novos sentimentos e questionamentos, onde os desbloqueios me trazem segurança e mais confiança na tomada de decisões. Claro que é um processo; no meu caso, tenho me sentido bastante beneficiada tanto pelo relaxamento que a terapia corporal me proporciona, como pelas tantas faces que ainda preciso trabalhar para tentar acabar com as transferências emocionais nocivas que muitas vezes inconscientemente passamos de geração em geração. 

E ao mesmo tempo em que tudo é extremamente questionável, ao nos sintonizarmos com nós mesmos sempre encontramos duas respostas: a ideal e a possível. Este também tem sido um grande aprendizado deste trabalho: entender que não preciso me sentir culpada se o meu ideal não se realizar, porque existem outras coisas a serem aprendidas: resiliência, flexibilidade, aceitação. 

No meu caso, tenho pensado muito e refletido sobre o que faltou em minha primeira gestação em todos os aspectos: termos logísticos, alimentação, dia a dia com o trabalho, respeito dos amigos e parentes em termos de visitas, acolhimento, enfim, tenho feito um panorama geral para entender quais foram os meus reais sentimentos e qual será minha conduta agora com o segundo filho, já mais madura, com mais experiência e sabendo o que me espera pela frente. Olhar pra dentro sob todos os aspectos nos faz mais justos e sinceros conosco e, assim, podemos dizer com maior clareza o que esperamos em termos de comportamento emocional do outro neste momento que é tão íntimo e cheio de hormônios borbulhando e tentando se equilibrar, ao mesmo tempo em que somos tão exigidas emocionalmente. 

A terapia tem me ajudado a entender que o SENTIR é realmente o mais importante. Nada do que se refere a uma reação emocional deve ser bloqueada; é preciso LIBERAR todas as nossas emoções para que isso nos traga equilíbrio. 

Como tudo que é bom e faz bem a gente indica, o contato da minha terapeuta corporal é: 

Mariana Figueiredo – mariana.terapia@gmail.com. Ela atende em SP e Atibaia. 

Ou procure um terapeuta corporal onde você estiver. 

Se algum comportamento emocional ou físico tem te incomodado, vale a pena conhecer. 

É transformador. 

Meu beijo, 

L. 

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