Atibaia, 3 de outubro de 2016.
Ouvindo “Oração ao Tempo” – Caetano Veloso
O tempo tem passado rápido demais. Sigo em casa cuidando do Mimi enquanto ele não vai para escola. Decidi que no próximo ano ainda fico com eles por aqui e tentarei trabalhar durante o meio período em que eles estarão no Pé de Limão. Ainda não consigo me desvincular totalmente e imaginar ficar tanto tempo longe dos dois todos os dias; se Deus permitir, quando o Mimi completar 2 anos tentarei trabalhar em uma escola onde eles possam ter bolsa de estudos, assim os custos caem e conseguirei deixar meu coração em paz para voltar a produzir e me dedicar com afinco neste ambiente que tanto me faz feliz!
Tudo a seu tempo. Ser mãe em tempo integral é tão cansativo, mas ao mesmo tempo traz tanta paz e amor a nossa vida que aos poucos a exaustão dá lugar ao equilíbrio bom de sentir.
Beni já está super falante e cada dia mais carinhoso; acorda pela manhã me dando um abraço de bom dia e querendo pular para o berço do Mimi, que recebe o mesmo carinho do irmão. Ontem ele começou a sentar! Pra ele, uma nova emoção enxergar o mundo em outro ângulo e para o Beni, a emoção de conseguir interagir mais com o irmão. Ver os dois juntos me emociona de um jeito que fica difícil conter a emoção.
Fico imaginando se daqui um tempo não teremos vontade de ter mais um. Ou uma. Família é tão mágico que só consigo imaginar na alegria de uma casa cheia no futuro. De ombros que acolhem. De boas histórias pra contar. Quem sabe com noras e netos. Se eu amo ser mãe, fico imaginando ser avó. Alegria demais nesta vida!
A melhor maneira de transbordar amor e aprender dia após dia com essas criaturinhas que tiram toda nossa tristeza com sua pureza e espontaneidade, que faz a gente esquecer todo lado negro da maternidade.
Viva o tempo!
Meu beijo,
L.