Mães e trabalho.

21 de março de 2017.

Ouvindo Michael Bublé 

Voltar a trabalhar: a decisão

Há algum tempo sonhava em como seria este post; desde o fim do ano passado, estava consciente e desperta a novas possibilidades para voltar ao mercado de trabalho. Enviei e-mail aos contatos falando sobre a chegada deste momento e minha expectativa era encontrar algo relacionado com o nicho escolas – minha expertise.

Janeiro foi embora, Miguel já estava totalmente adaptado a escola e seguia estudando, concluindo aulas e provas da minha pós graduação.

Eis que chega fevereiro. Mais precisamente dia 20. Estou em casa e, de repente, ‘pula’ uma mensagem no Instagram: “Olá Lillian, tudo bem? Não sei se lembra de mim, mas nos conhecemos no aniversário do Joaquim. Eu adoro seus posts e blog e estava aqui pensando em tomarmos um café para falar sobre uma oportunidade profissional, você tem interesse? Beijo!”

A mensagem vinha da Cris. Nosso único contato tinha sido realmente por no máximo 2 horas na vida, no aniversário de 5 anos do filho de nosso amigo em comum, o Léo.

Fiquei muito surpresa com a forma que, mesmo que eu não soubesse, estivemos conectadas nestes 2 anos sem contato. Além de muito entusiasmada!

Aceitei conversar com ela – obviamente. Marcamos para o dia 22 de fevereiro (um dos meus dias de sorte da vida, dia do nascimento do Miguel).

O café

Contive minha curiosidade em perguntar pra ela exatamente o assunto. Chegando lá, conversamos sobre alguns momentos marcantes e pontuais da vida e então ela me disse que estava procurando alguém para trabalhar escrevendo conteúdo para a agência que ela estava abrindo – Inbound Soul. Seu core era o inbound marketing. Amei a ideia e a realização do meu maior sonho que era trabalhar escrevendo. A ideia inicialmente era trabalhar como freela e ganhar por artigo publicado. Veio o carnaval, tivemos novo encontro e, na semana seguinte, marcamos novo café.

Ela me disse: “Lili, algumas coisas mudaram e agora estou procurando alguém com disponibilidade para trabalhar no escritório com registro, para ter uma equipe-base. Você aceita?”

Se eu aceito? Claro que sim! E então, no dia 6 de março, voltei a trabalhar. ❤

O início 

Precisava entender do que exatamente se tratava o inbound. Basicamente, é o marketing que se baseia em ganhar o interesse das pessoas através de conteúdo educativo e de qualidade e não simplesmente em vender produtos e serviços. Além de achar um baita desafio, fiquei encantada com este novo conceito de trabalhar o relacionamento entre empresa-cliente e cuidar com carinho deste processo todo do novo marketing.

Inicialmente, começaria com o trabalho de conteúdo propriamente dito em 2 meses. Em 3 dias, um novo cliente entrou e precisei colocar a metodologia em prática. E eis que Gaia Hyper se tornou o foco do meu primeiro conteúdo. O tema foi SxSW, pra ser mais exata.

Desde então, a cada dia mergulho em um universo diferente. Agronegócios, realidade aumentada, service desk, tecnologia e inovação, estética e beleza e o próprio inbound marketing. Tudo junto e misturado.

Nestas 3 semanas de trabalho, mudamos de escritório, nossa equipe aumentou e de pouquinho em pouquinho, um grande entrosamento vem se formando. Estou tendo o prazer de trabalhar com meu melhor amigo, o Léo, que convive comigo há 21 anos. Estou tendo a chance de experienciar um novo conceito de liderança e gestão, que trabalha com flexibilidade e autonomia – prova de uma maturidade nunca antes vivenciada.

Ontem, precisei ficar com Benício. Ele foi ao médico e não estava bem. Com ele ao meu lado e o coração tranquilo, consegui entregar de casa todo o conteúdo do dia. Isso não tem preço.

Talvez por isso eu esteja tão entusiasmada e tão feliz com este novo desafio que tem preenchido tudo que faltava em termos de capacidade intelectual, abertura ao novo, novas possibilidades. E isso tem me feito bem: pra minha vida, pra minha autoestima, pra minh’alma.

Por tantos motivos, o slogan do inbound marketing vem a calhar: “o marketing que as pessoas amam”.

Dá pra ser diferente. Gostoso e produtivo.
Que bom ser merecedora disso tudo.

Valeu, Deusinho. Valeu, Cris.

Que eu faça por merecer e seja sempre uma entusiasta deste conceito de respeito ao próximo e às suas decisões de compra.

Meu beijo,

L.

 

 

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