“A beleza oculta”

Atibaia, 28 de maio de 2018.

Ouvindo “O Sol” – Vitor Kley

 

Êee! Mais uma segunda-feira chegou. Rotina finalizada, silêncio em casa, meninos dormindo e eu até que consegui avançar um tiquinho na leitura do livro Inbound Content mais cedo…

Hoje o dia rendeu. Cuidei da alma e da mente, trabalhei bastante, pensei em mil novas possibilidades e acalmei os ânimos. “Respira, respira, uma coisa de cada vez”.

Neste final de semana não sei o que houve. Roí todas as minhas unhas e nem percebi se estava ou não ansiosa… o Lu nunca entende quando digo que tem horas que fico sem pensar em nada – rs, mas é verdade.

Mas ele me conhece como ninguém… já tinha alguns dias que me dizia que eu estava estranha. “Poxa, Duri, você não está de bibibi, né?” Ele me olha com aqueles olhos amendoados tristes porque eu não correspondo aos abraços e beijinhos e digo que meu cabelo está doendo porque ele não pára de mexer – rs.

Tenho sofrido de tensão pós menstrual. Será que existe? Desde que parei de tomar remédio venho tentando entender melhor meu corpo, me observar, minhas sensações, meus sentimentos. Nada de padrões até o presente momento – mas seguimos em frente.

(Apesar de também achar que pode ter a ver com a energia nociva vinda do coração das pessoas por conta das paralisações e falta de combustível…)

Assisti ao filme “Beleza Oculta” no sábado E no domingo e não chorei em nenhuma das duas vezes, embora tenha achado um filme lindíssimo e muito emocional. Pra falar a verdade, eu estranhei a minha rigidez e frieza. Nenhuma lagriminha… justo comigo que choro assistindo ao comercial da TIM emocionada com o cara dando um show na dança!

Não pude pensar em nada além do quanto deve ser triste para as pessoas que passam a vida sem sentir, sem deixar que as emoções fluam… pedi ao Universo que fosse apenas um momento estranho e hoje, durante o dia, estive atenta aos sinais.

Acordei bem e disposta, já com a saúde estabelecida depois de uma gripe que me derrubou absurdamente na última semana. Cheguei para trabalhar animada e me dei conta de que precisava agradecer pela minha SAÚDE FÍSICA.

Assisti a um vídeo que me fez ter certeza de que estou no caminho certo profissionalmente, que trabalhar com conteúdo é meu maior sonho realizado e que há ainda um eterno caminho de aprendizados, de desaprender para aprender novamente. É o meu ganha pão, que faço com todo amor que há em mim, que me possibilita a realização de sonhos materiais. Percebi que havia muito a agradecer pela minha SAÚDE FINANCEIRA.

Tive duas reuniões com clientes hoje e conversei com três amigas que não tinha contato há muito tempo e isso fez meu coração vibrar. Organizei meu tempo com coisas que para mim são muito importantes e isso me fez lembrar que precisava agradecer pela minha SAÚDE SOCIAL.

No final do dia, aquela luz que eu amo entrou no escritório e bateu nas minhas mãos que estavam geladas de frio. Parecia um abraço de Deus. Ali, eu me recuperei. Estava novamente sentindo e respirei aliviada.
Chegando em casa, abracei e beijei meus filhos e gargalhamos juntos. Desenhamos, assistimos desenho, conversamos. Era o momento de agradecer pela minha SAÚDE EMOCIONAL.

Toda segunda-feira vamos ao Centro nos fortalecer como família e hoje na hora do passe tive uma visão tão linda… me senti feliz e muito agradecida pela minha SAÚDE ESPIRITUAL.

Com as 5 saúdes em equilíbrio, entendi que já faz um tempo que presto atenção à ‘beleza oculta’ de cada dia. Também entendi que é certo o que dizem: ‘é possível escolher nossos pensamentos’.

Não é sempre que vivemos e enxergamos beleza, mas nos forçar ao exercício diário é uma dádiva. Forçamos o olhar positivo, dissipamos as energias ruins e nos sentimos energizados por pelo menos mais 24 horas. A automotivação e a gratidão devem ser praticadas diariamente na minha opinião – a vida flui e flui e flui…

Que estejamos bem nutridos e protegidos nas energias do bem e do amor.
E que cada vez mais, o silêncio impere nos lábios de quem quiser propagar palavras nocivas, que vibremos paz pelo nosso planeta e que possamos espalhar o bem – porque ele existe e está mais perto que imaginamos, basta querermos enxergar.

Deixo para terminar um dos poemas de Cecília Meireles que tocam meu coração de uma forma lúdica e linda, inspirador!

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

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Que a energia solar nos acolha e aqueça nossos corações.
Música delícia pra embalar este post…

Meu beijo,
L.

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