Atibaia, 1º de janeiro de 2019.
Ouvindo “Life is Everything”
Foi só quando esta música começou a tocar no Spotify que eu senti que era hora de escrever sobre o ano que ficou pra trás. Tenho dessas coisas, não dá pra explicar.
Desta vez, não serei muito prolixa. Talvez minha palavra para o ano de 2018 tenha sido RESILIÊNCIA. Tantas coisas aconteceram, mas me lembrando e revendo as fotos mês a mês, percebi que o ano passou sem que eu pudesse me conectar a ele realmente. Uma loucura de tempo e espaço surreal. Eu me lembro que na virada do ano estava super animada para o ano. Fiz minhas listas, estava com projetos que nunca saíram do papel, prometi que faria exercícios 3 vezes por semana, que meditar e “yogar” voltariam à minha semanal, tinha planos de escrever 2 vezes por semana no blog, pensei que conseguiria tomar 2 litros de água por dia, tirar muito mais certificações do HubSpot e emagrecer 10 quilos.
Pensando bem, tudo isso eu poderia ter realizado, mas entrei em um ciclo de exaustão e looping cotidiano e me senti a pessoa mais frustrada do mundo por não ter conseguido cumprir absolutamente nada da minha lista.
Este ano me senti um pouco deprimida. Não dei dizer. Queria ter visto mais amigos. Dividido mais a vida. O fato é que a vida se transformou em uma loucura absoluta para todos que conheço.
Pensei em começar uma lista nova para 2019. Ser mais presente. Visitar tais lugares. Ler tais livros. Mas por amor à mim mesma, este será o primeiro ano que eu não farei uma lista, não uma pré preparada. Tenho apenas a intenção de ir escrevendo ao longo do ano tudo de legal que eu realizei e que não estava nos planos.
Meu mapa astral diz por A+B que este será um ano de muito sucesso pra mim. Um ano de foco e realizações. Talvez sem tantas expectativas, ele seja mesmo.
De todo modo, não serei ingrata a 2018. Pude estar mais um ano na presença do Lu em meus dias todos da nossa rotina familiar. Ele foi um parceiro incrível, dividiu comigo alegrias e angústias cotidianas.
Os meninos quase não ficaram doentes – graças à Deus.
Viajei com meus pais pela primeira vez junto com as crianças. Viajei com meus irmãos pela primeira vez. Viajamos com amigos pela primeira vez.
Foram momentos maravilhosos.
Conhecemos locais turísticos em São Paulo que ainda não conhecíamos. Fomos ao estádio do Timão com Beni e Mimi de novo. Celebramos com amor os 2 anos e 4 anos deles.
Assisti a shows incríveis que me emocionaram. Vi as crianças finalmente entregarem a chupeta ao Papai Noel – e enxergar a vida por seus olhares. Foi maravilhoso!
Tantos céus me mostraram que nada é pra sempre, mas percebi em 2018 que eu me esqueci da pessoa mais importante: eu mesma. Prometo neste ano cuidar melhor do meu templo – emocional, corporal e espiritual. Ter mais compaixão por mim. Deixar de querer ser “super” – super mulher, super esposa, super mãe. Quero ser apenas “eu”.
Brené Brown tem me ensinado muito sobre vulnerabilidades… tô amando!
“É muito importante o quanto nos conhecemos e compreendemos, mas existe algo que é ainda mais essencial para uma vida integral e plena: amar a nós mesmos.”
Se a gente não está bem por dentro, nada floresce. Que o Universo me ajude a voltar a prestar atenção aos sinais e a ouvir melhor meu coração.
Gratidão 2018. Você ensinou muito!
Que 2019 seja supimpa – e que eu me lembre sempre de que NADA É, TUDO ESTÁ.

Meu beijo,
L.
Só compartilhando que 2018 também foi um ano atípico pra mim. Me perdi e me reencontrei, mas aí o ano já tinha acabado. Que loucura, que falta de tempo e até mesmo de perspectivas. A impressão que tenho é que vivi no automático. Espero que tenhamos um 2019 produtivo, feliz e com foco no nosso interior. Colocar nosso templo em ordem. Bjs Xuxu. Feliz Ano Novo!
CurtirCurtir