Ouvindo “Real Love Baby” – Father John Misty
Foram dias inusitados.
Imaginamos tantas coisas em nossa pausa, tantos reencontros.
Imaginamos uma passagem de ano totalmente diferente.
A vida vem mostrar mais uma vez que não está nem aí para nosso planejamento.
Achamos que conseguiríamos parar no dia 23 de dezembro, mas não foi bem assim…
Conseguimos passar um Natal muito especial em família, foi um reencontro lindo!
E no dia 26 também conseguimos ver a Isa no dia do seu aniversário.
Dias 27 e 28 tivemos que trabalhar…
Acho que Deusinho falou lá de cima: “êpa, êpa, êpa, o combinado não seria que vocês fossem descansar esses dias?”, daí acabou obrigando a gente a fazer uma pausa forçada.
Dia 28 à tarde o Lu começou a passar mal e teve febre, calafrios.
Agendou teste de COVID na farmácia, aproveitou e fez o da influenza.
Tudo negativo.
Mesmo assim, mal estar.
Ficou 2 dias de cama, como diz ele, “praticamente inoperante” – rs
Tínhamos agendado um almoço entre amigos dia 30; cancelamos.
Tínhamos marcado de passar 3 dias com Isa e Mike aqui em Atibaia; cancelamos.
Enquanto Lu se recuperava, era eu quem começava a me sentir mal.
Não tive febre, mas um cansaço esquisito e uma coceira na garganta que me dava muita vontade de tossir.
Na dúvida do que essas coisas pudessem ser, decidimos não ir passar o Ano Novo com minha família. Meus pais já estavam com uma viagem marcada para o dia 3 de janeiro e eu não queria transmitir nada pra eles.
Tínhamos só um objetivo: descansar.
E assim, nos dias 28, 29, 30, 31, 1º e 2 foi isso que fizemos.
Assisti “O Homem Aranha” com os meninos no cinema.
Zeramos Ozark.
Zeramos Emily em Paris.
Zeramos Cobra Kai.
Assisti a alguns episódios de “Um milhão de coisas” (aliás, que série!)
Assistimos ao filme “Não olhe pra cima”.
Assisti “O Amor Não Tira Férias” de novo.
Dancei. Chorei.
Me irritei. Silenciei.
Sorri. Briguei.
Abracei. Corri.
Fotografei. Ouvi.
Escrevi. Intencionei.
E assim, em ritmos diferentes dos esperados, assim como a fluidez da vida, finalizamos os últimos dias de 2021 e entramos em 2022.
Que sejamos sempre gratos.
Que tenhamos disciplina pra fazer um ano melhor por nós.
Quando a gente está bem, tudo fica bem.
Que venham grandes mergulhos internos!












Meu beijo,
L.