Atibaia, 8 de maio de 2022
Honro a divina missão de gerar e criar esses dois seres que posso chamar de meus filhos.
Me atento aos detalhes que me contam tanto sobre a personalidade de cada um sem que precisem dizer uma palavra.
Respeito seus espaços e pedidos que hoje já chegam em forma de “mãe, um beijo e um abraço já bastam, não precisa me esmagar como se eu tivesse 2 anos” (rs).
Ser mãe é isso.
Aproveitar cada fase e se despedir aos poucos… porque de pouquinho em pouquinho, lá estão eles, desbravando caminhos, testando limites, experimentando novas travessuras e novas ideias.
Li uma vez um texto chamado “mãe desnecessária” – que achei lindo e profundo. Ele me mudou bastante.
Observo meus passarinhos começarem a voar cada dia um pouquinho mais longe. Ensino que viver é se alegrar com o que é bom mas que também existem regras, frustrações e tristezas no caminhar. Tendo fortalecer este lado emocional desde cedo, porque viver ensina, mas normalmente ensina mais na dor que no amor.
Amo meus meninos.
Amo exercer o papel de mãe.
Enlouqueço, canso, acho que estou fazendo tudo errado. Me culpo. Já vem no pacote da maternidade.
E embora eu tente a cada dia ser um pouquinho da mãe desnecessária, deixo sempre a certeza de que se precisarem, estarei sempre aqui com colo, um abraço apertado, um beijo estalado e a minha escuta ativa.
Vocês me ensinam demais, meus amores. Obrigada por terem me escolhido para esta jornada de grandes aventuras! ♡
Há quase 8 anos eu me tornei mãe. E isso mudou tudo! ♡
