Atibaia, 3 de junho de 2022
Ouvindo “To build a home” – The Cinematic Orchestra
Tanta coisa acontecendo por aqui.
Na semana passada passei vergonha quando fui tomar um café no Jull’s aqui em Atibaia.
Eu tinha pedido um café com leite, estava com o Lu e mais 2 amigos, quando de repente começou a tocar esta música: “To build a home”. O que ela tem de linda, tem de triste, mas ela toca minhas entranhas de um jeito que fazia tempo que não sentia.
Comecei a chorar ali no meio, inexplicavelmente.
Sabe aqueles dias quando tudo parece pesado demais?
Normalmente nesses dias, eu sinto uma necessidade grande de desaguar.
Entrar em contato com minhas emoções mais primárias, repactuar a lista de coisas que pra mim mais importam…
Hoje é um dia desses.
Lembrei da música e coloquei nos meus ouvidos.
Um choro de soluçar, até sair tudo que está dentro, me impedindo de poder ser eu mesma, sem precisar de máscara alguma para me encaixar onde simplesmente não é o meu lugar.
Altos e baixos da vida, planetas retrógrados, crises existenciais, impaciência, recolhimento, acolhimento, amor, banho quentinho, chá pra esquentar o coração, meu lar, minha família.
“This is the place where I don’t feel alone
This is the place where I feel home”
Eu ando querendo simplificar a vida.
E aproveitar a caminhada…
Dia após dia.
É isso!
