Ma.tu.ri.da.de

Ouvindo Eliza Doolittle – Rollerblades

Eu adormeci hoje quando cheguei em casa, e não sei porquê, sonhei com a minha própria vida. Como se eu estivesse vendo um filme sobre mim mesma. Já aconteceu isso com vocês? Comigo foi a primeira! Acho que me senti um pouco Amanda no filme “O amor não tira férias”, aliás, meu predileto!

Enquanto relembrava cenas de minha própria autoria, percebia meus diferentes comportamentos diante de situações semelhantes. É, é isso mesmo. E sabe que, quando cheguei no momento “presente” de minha vida, percebi que a mudança de comportamento se deu por conta da maturidade.

Vocês podem pensar, como uma menina/mulher de 25 anos acha que está madura suficiente para falar de maturidade? Pois é! As tantas coisas já vividas por mim me fazem estar certa desta conclusão.

Por causa da minha experiência, eu aprendi…

– que um dos momentos mais pacíficos de minha infância se davam quando estava nos ombros de meu avô colhendo jabuticaba;
– que a escola é mesmo grande incentivadora, com os “mestres” que nos ajudam… eu devo minha paixão pela escrita à minha professora da 4ª série, Ana Maria Alfonsi;
– que durante esta mesma fase escolar, juramos amores e amizades eternas, e infelizmente a vida acaba afastando muitos queridos de nós;
– que é possível sobreviver à primeira decepção amorosa, aos 12 anos, haha;
– que olhar os erros dos outros, especialmente atos de meus irmãos que chateavam meus pais, serviram para que eu sempre tomasse o caminho contrário, para evitar mais decepções a eles;
– que nos enganamos quando achamos que encontramos a pessoa de nossas vidas quando já estamos há tempos com ela… isso tem que acontecer com o 1º olhar;
– que em primeiro lugar, precisamos MESMO nos amar em primeiro lugar;
– que a comunicação certa, não apenas o diálogo, pode salvar grandes conflitos;
– que o abraço vem sempre antes do beijo pra matar a saudade, para renovação de energias;
– que minha mãe e meu pai estavam certos ao dizer que na vida a dois, a convivência é mesmo difícil, mas que com paciência e tolerância tudo pode ser resolvido, embora às vezes eles mesmos se esqueçam disso;
– que depois que me casei, me aproximei muito mais de minha mãe e passei a entender melhor e dialogar melhor a respeito dos desafios diários do casamento;
– que é possível viver um amor tranquilo quando ambos estão dispostos a respeitar, serem amigos e companheiros, cúmplices especialmente;
– que no decorrer da vida, o filtro da amizade vai sendo feito naturalmente, e que no fim das contas, as pessoas que mais podemos contar são nossos familiares;
– que é dez mil vezes melhor passar a noite brincando com os sobrinhos do que ir para uma balada;
– que é possível reconhecer os erros e melhorar, porque realmente só depende de nós;
– que ficar de cara feia, ainda que incontrolavelmente por causa da TPM, afeta quem está ao meu redor e ninguém é obrigado a conviver com isso, e que sim, o problema é meu e eu quem tenho que resolver;
– que sempre que possível, é necessário parar e fazermos um trabalho de auto-conhecimento, para entender melhor como nos comportarmos nas mais diversas situações;
– que desde o momento que eu passei a me conhecer melhor, eu venho tentando controlar minhas reações e mudar o meu padrão vibracional quando não estou bem;
– que escrever sempre “desatola” o cérebro, e ajuda a nos manter mais controlados;
– que montar uma lista de desejos realmente dá resultado;
– que sorrir realmente eleva o espírito;
– e também, que eu ainda tenho MUITO a aprender…

Pra terminar, um texto incrível achado na internet, que fala exatamente sobre o tema de hoje.

Sei que estou madura não pelos fios de cabelos brancos que insistem em se multiplicar e nem pelas oportunidades que deixei passar esperando que melhores viessem, mas porque hoje crio as oportunidades que desejo vivenciar.
Reconheço a maturidade não pelos sonhos que morreram, mas pelos sonhos que insistem em brotar de minha alma e que hoje os faço acontecer à minha medida e possibilidade.
Mas, se ainda assim, o sonho não acontecer ou não der certo, não fico remoendo, me culpando pelo fracasso ou esperando que alguém o realize por mim. Simplesmente, não perco tempo. Aprendo com meus erros, sigo em frente, sabendo que o tempo de recomeçar já está acontecendo.
Essa é uma das vantagens que o tempo nós dá: aprendemos que o melhor tempo da nossa vida não foi o tempo que passou e nem o tempo que virá – esse tempo é tempo de ilusão, uma maneira de evitarmos a vida que flui naturalmente em nós.
Aprendemos que as perdas, na verdade, nunca foram perdas, e sim, ganhos – oportunidades de nos livrarmos da falsa auto-imagem que construímos para nos sentirmos aceitos e amados. Quando amadurecemos, compreendemos que não importa se nos sentimos ou não amados o suficiente e se não amamos o quanto poderíamos ter amado… o importante mesmo é como amaremos daqui pra frente!
A maturidade não se faz pelas marcas que o tempo deixa em nossa pele, mas pela sensibilidade que sentimos quando alguém nos toca e com a doçura com que tocamos alguém… com a doçura com que tocamos a vida!
Entendemos definitivamente que o amor, a alegria, a paz, são sentimentos que brotam de dentro pra fora e não de fora pra dentro.
Aprendemos, ainda, um novo conceito de felicidade, mais consistente e real. Valorizamos a simplicidade da vida, os pequenos gestos… coisas que a pressa da juventude não nos permitia apreciar.
Compreendemos de uma vez por todas que ser feliz não é uma questão de idade, e sim, uma questão de escolha, de decisão mesmo! (Cintia Jubé)

Meu beijo,
bom final de semana.
Namastê!
Lilica.

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