Atibaia, 28 de março de 2018
Ouvindo “Ai de mim” – OutroEu, Sandy
Dia desses, li que 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram inventadas.
85%
Assim que li esta frase, rapidamente fui para 2030. Pensei que Benício estará com 16 anos e Miguel com 14. O primogênito já próximo de terminar o que hoje chamamos de Ensino Médio.
Volto para o presente. Enxergo a educação de hoje totalmente fora do contexto de tempos exponenciais que vivemos atualmente.
Juro que eu tento me controlar mas isso me angustia. “Ah, mas isso é daqui 12 anos”. Sim, OK! Mas até meus filhos chegarem próximos à vida adulta eles precisam ir adquirindo bagagem para estarem preparados para seja lá o que for.
Fico tentando antever quais serão as tais profissões, mas mesmo sem respostas, de uma coisa eu tenho certeza: seja lá o que venha, a minha percepção de seguir com uma educação que trabalhe a inteligência emocional e a capacidade de pensar sistematicamente na resolução de problemas que poderão ser aplicados tanto para os problemas matemáticos quanto para questões mais sociais é o que eu busco para a educação dos meus filhos.
Foco pra vestibular? Quem no futuro ainda precisará de 4 anos para saber uma área que muito provavelmente estará com informações defasadas ao final?
Quero mais é que meus filhos desbravem o mundo! Que tenham possibilidades de conhecer outras culturas e que consigam deixar um pouquinho de si e levar um pouquinho de cada um que cruzarem pelo caminho. Que se transformem em seres felizes e bem resolvidos emocionalmente, seguros de suas escolhas e suas decisões.
Que tenham respeito pelo próximo e que sejam gentis.
A tecnologia disponibiliza para nossas crianças um mundo de possibilidades; possibilidades estas que se bem utilizadas, serão um grande diferencial e que farão deles muito mais conhecedores que nós.
É muito importante assumir que o contato com as crianças de hoje nos fará aprender muito e viver uma troca inigualável!
♥
Meu beijo,
L.