Carta para as mamães que vão nascer

Atibaia, 22 de agosto de 2018.

Ouvindo “Isadora Canto” – Reconhecimento

Estava ouvindo músicas no Youtube hoje e de repente começou a tocar esta, que tanto ouvi quando os meus meninos nasceram. Eu me lembro que eu olhava pra eles e não queria desgrudar… eu cantava essa música e chorava de alegria, de contentamento, de plenitude. Eu sentia o amor de Deus através dos meus filhos, através da divina oportunidade em ser mãe.

Vivo um marco. Desde o dia 20 meu caçula iniciou o desfralde – e foi super bem! Xixi e cocô bonitinhos no banheiro. Vi ele tão feliz com a conquista, quando falou que agora é igual ao Be – seu herói – e ao mesmo tempo que vibrei junto dele, pensei: “Meu Deus, cadê o meu neném?”

Lembrei da máxima que diz na maternidade os dias passam devagar e os anos depressa – não tem verdade mais absoluta que essa!

Lembrei também que não pude estar presente nos chás revelação das minhas amigas Tati e Fabi, mas no clímax dos eventos, apesar de ter estado apenas por meio de uma live (Bru, obrigada! ❤), a emoção foi tamanha que me fez voltar 4 anos e meio atrás e tudo que passei desde o instante que descobri que estava grávida.

Então, hoje eu dedico meu post a vocês.

Faltam poucos meses pra vocês nascerem – não apenas Duda e Gabriel.
E o que eu quero é deixar aqui o meu depoimento do quanto a maternidade é desafiadora, mas o quanto ela nos engrandece como nada mais.

Curtam cada momento deles guardadinhos aí dentro, onde vocês os protegem e os nutrem com todo amor e carinho e paz.

Se eu pudesse dar um conselho agora, ele seria: invistam em uma “Babymoon”. Sei que são altos os custos com tudo acerca deles – e muitos gastos desnecessários (vim entender isso depois de ter o segundo), mas que fazem parte da expectativa e da espera do nosso ser mais especial chegando ao mundo, mas pensem em viajar a dois.
Reforcem os votos de amor do casamento, do companheirismo, da parceria… este elo será muito, muito importante e se esta base estiver sólida, a relação vai ganhar um novo patamar de admiração, de bem querer.

Na hora do nascimento – de vocês, dos bebês e de uma família – eu desejo do fundo da alma que estejam conectados com as melhores vibrações divinas. Este momento é único! É o reconhecimento de uma nova versão de cada um, onde cada dia trará um novo aprendizado.

O começo pode ser muito cansativo: não sabemos quando é noite e quando é dia e acreditem, vocês vão achar que lavar louça pode ser um programa incrível enquanto alguém zela pelo bebê – ficarmos monotemáticas é a coisa mais normal do mundo!

Tenho três dicas aqui que funcionavam muito bem com os meninos:

  1. Quando eles estiverem chorando: procurem pelo som do útero no Youtube. Hoje também já existem aplicativos para isso – e é mágico! Com os meninos deu muito certo! Eu colocava o celular pertinho deles e paravam de chorar, porque estavam acostumados com o barulho do útero.
  2. Quando a cólica aparecer: vá pra frente da TV e coloque um programa que te distraia enquanto segura o bebê bem firme no peito. Não sei se é balela ou não, mas apesar da imaturidade dos órgãos – eu também acreditava muito na questão de estar calma para eles. Inacreditavelmente as cólicas aparecem no início da noite – quando já começamos a estar esgotados e achamos que não vamos mais conseguir dar conta.
  3. Se o bebê chorar pra tomar banho, enrole uma fraldinha de pano com um charutinho e dê banho neles assim. Beni adorava tomar banho, mas com o Mimi – que era mais difícil – essa técnica era infalível.

Serão 3 meses de adaptação pra todos os lados. E é como mágica: quando o cansaço estiver no seu ápice, eles vão começar a olhar pra vocês e sorrir. Juro por tudo que é mais sagrado que neste momento só o que vai ficar na memória são esses momentos deliciosos de interação e observação plena entre mãe e filho.

Uma coisa muito importante aconteceu comigo quando me tornei mãe: precisei lidar com muitas questões como a amamentação (que eu não consegui com o Beni e pouco com o Mimi), mas a partir do momento que eu me senti a maior conhecedora dos meus filhos, eu quem tomava as decisões por eles. Eu preferia tentar e errar, mas muitas vezes eu tentava e acertava. Nada é mais lindo e forte que a relação entre mães e filhos. Nada.

Acreditem em vocês e no que estão sentindo. Sempre.

Tentem ter um tempinho mínimo pra vocês. Eu ia a pé fazer as unhas, ficava 1h30′ fora e me sentia a mulher mais livre do mundo. Caminhar e sentir o sol fazia com que eu me sentisse viva. Eu tenho a premissa que para todos na casa estarem bem, a mulher precisa estar bem. Por experiência própria. Se a gente cai, todos caem. Parece loucura, mas é a realidade. Por isso, investir em nossa saúde mental é essencial.

Orem juntos. Meditem. Vibrem – o que quer que seja. Mas estejam na mesma vibração. Isso também é muito importante! Eu pedia pro Lu tomar banho quando chegava da rua antes de pegar o bebê – rs – pedia pra ele orar no chuveiro e estar bem e com as energias renovadas porque no dia a dia, são muitos contatos com muita gente.

No mais minhas amigas, aproveitem a viagem.

Vou ter o mais prazer em falar sobre o meu assunto favorito no mundo.
Além de amar a ideia de ter logo mais dois bebês na nossa turma pra eu relembrar as alegrias e delícias de quando eles nascem…

Vocês serão mães incríveis!
Eu amo vocês!

Um beijo especial da amiga e titia Li ♥

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