E faz dias que tenho tentado escrever aqui. Abro a opção “nova postagem” e fico olhando para a tela para tentar, de alguma forma mágica, achar inspiração para escrever. Até pra mim, que sou fanáticas por essas palavrinhas, às vezes fica dificil formar frases e montar um belo texto para transmitir minhas melhores energias.
Na terça-feira passada, estava eu em casa com o Lu à noite, jogada no sofá, quando de repente, às 22h15, como de costume, passei a mão no controle da TV e coloquei na Band, para assistir o programa “É o Amor”. Eis que o Lu me diz que o programa saiu do ar. É mole?? O único programa da TV que realmente me dá prazer de assistir, saiu do ar.
Por que eles não tiram os jornais sensacionalistas? Ou param de fazer as notícias ruins 100 vezes piores? Por que eles não tentam trazer um pouco de paz pra quem assiste? Ai, ai… Enfim, continuo sem dar audiência aos programas televisivos… prefiro saber das notícias que me convém, apenas, e as que me fazem bem. Já existe muita desgraça no mundo… não vou eu ficar ainda trazendo energias ruins pra mim.
Fiquei triste de verdade com isso. Mas, fazer o que, né?
Deixo aqui um texto incrível da revista “Sorria”. Virei fã! E quem sabe, uma futura colaboradora?
Muitos beijos…
. Lillica
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“As melhores histórias que conheço são sobre o amor. Amor que vence abismos enormes, supera todos os perigos e perdas, vive de coincidências inacreditáveis, navega sem balançar num mar de grandes certezas. Amor que é, simplesmente. E porque é, sem “talvez”, “será” e “e se…”, não sofre nada senão saudades e alguns desencontros. Essas histórias não são as minhas. Nem das pessoas que conheço. São as histórias inventadas de livros, filmes, novelas e músicas nas quais tudo é possível e acaba bem, sem grandes explicações, mesmo quando as coisas vão mal. São as histórias grandiosas que me pego querendo ter, comparando com as que vivo – e que, mesmo sendo bem comunzinhas, conseguem ser sempre muito mais difíceis de resolver.
Mas acontece que o amor não é sobre mágica, sorte, merecimento, nem destino. Amor, venho descobrindo com o passar dos anos e das histórias reais, é sobre aceitação. Aceitar que, bem, não há mágica. Aceitar que quem amo é imperfeito, confuso e com frequência não faz o que eu gostaria. Aceitar que eu mesma sou falha, complicada e com frequência desaponto o outro. Aceitar que há dias bons, dias sem graça, dias realmente ruins. Aceitar que, por mais que faça planos, ensaie conversas definitivas e espere o melhor, eu estou sujeita ao incontrolável: a vida é imprevisível, as pessoas o são mais ainda, e as coisas não acontecem sempre do meu jeito.
Amor é sobre aceitar que não necessariamente o que eu acho de alguém é o que ele é de verdade. É aceitar que, por mais que eu peça, tente, queira, ninguém muda, se não estiver a fim, por conta própria. É também aceitar que não adivinhamos pensamentos: nem eu, nem o outro. Aceitar que discordamos muito e erramos bastante. Até aceitar que, por maior que seja o amor, uma relação pode fazer mal, e tenho que aceitar meus limites. E amor é, principalmente, sobre aceitar que tudo – brigar ou tolerar, desistir ou insistir, ser feliz ou sofrer – é minha escolha, minha responsabilidade. Se fiquei, é porque quis, e não há a quem culpar.
A medida que entendo isso, lido melhor com minhas histórias. E, sabe, vou descobrindo que, com todo o esforço que é preciso, elas são muito melhores do que aqueles romances. Porque são minhas. E o amor de verdade, com todas as suas confusões, é a coisa mais extraordinária da minha vida. Me faz querer ser uma pessoa melhor, me dá esperança, me faz sentir viva. Eu aceito. Espero que, depois de conhecer outras histórias – reais – você se inspire a aceitar mais também”. (Roberta Faria)
Mas acontece que o amor não é sobre mágica, sorte, merecimento, nem destino. Amor, venho descobrindo com o passar dos anos e das histórias reais, é sobre aceitação. Aceitar que, bem, não há mágica. Aceitar que quem amo é imperfeito, confuso e com frequência não faz o que eu gostaria. Aceitar que eu mesma sou falha, complicada e com frequência desaponto o outro. Aceitar que há dias bons, dias sem graça, dias realmente ruins. Aceitar que, por mais que faça planos, ensaie conversas definitivas e espere o melhor, eu estou sujeita ao incontrolável: a vida é imprevisível, as pessoas o são mais ainda, e as coisas não acontecem sempre do meu jeito.
Amor é sobre aceitar que não necessariamente o que eu acho de alguém é o que ele é de verdade. É aceitar que, por mais que eu peça, tente, queira, ninguém muda, se não estiver a fim, por conta própria. É também aceitar que não adivinhamos pensamentos: nem eu, nem o outro. Aceitar que discordamos muito e erramos bastante. Até aceitar que, por maior que seja o amor, uma relação pode fazer mal, e tenho que aceitar meus limites. E amor é, principalmente, sobre aceitar que tudo – brigar ou tolerar, desistir ou insistir, ser feliz ou sofrer – é minha escolha, minha responsabilidade. Se fiquei, é porque quis, e não há a quem culpar.
A medida que entendo isso, lido melhor com minhas histórias. E, sabe, vou descobrindo que, com todo o esforço que é preciso, elas são muito melhores do que aqueles romances. Porque são minhas. E o amor de verdade, com todas as suas confusões, é a coisa mais extraordinária da minha vida. Me faz querer ser uma pessoa melhor, me dá esperança, me faz sentir viva. Eu aceito. Espero que, depois de conhecer outras histórias – reais – você se inspire a aceitar mais também”. (Roberta Faria)