Atibaia, 20 de agosto de 2019.
Ouvindo Dueto – Ahhhh, Chico!
Lembro quando dois meses atrás minha cartela de anticoncepcional tinha terminado e decidi parar com a pílula. Tomei a decisão depois de retomar a leitura de Mulheres que Correm com Lobos e também de ser mais assídua nas observações e conteúdos contidos na Mandala Lunar.
Percebi o quanto estava distante do meu feminino e queria retomar rituais, percepções, intuições, tudo que estivesse relacionado aos ciclos, ás fases da Lua, ao Universo existente em cada uma de nós.
Aliado a isso, quis investigar melhor como ficariam minhas emoções e sensações neste meu novo momento de vida, decisão tomada de maneira consciente mas que traz o novo em tanto: o LAR como templo definitivo de Prosperidade em todos os campos: pessoal, profissional, familiar.
Ainda estou me adequando à nova rotina e sendo tantas. No alimento, o amor para nutrir à mim e aos meus amores. No trabalho, a concentração para criações e processos. Pessoalmente, na auto-observação. No lar, organização para a fluidez.
Meu signo é Virgem com ascendente em Capricórnio e Lua em Libra. Organização, comprometimento e entrega às emoções. Meu mapa astral e a leitura dele me definiram bem, e foi uma experiência incrível quando soube de todas as minhas características e desafios para lidar melhor com isso, para conseguir expressar ao outro meus sentimentos e para aprender a ter compaixão por mim mesma.
Na investigação das emoções comentada há pouco, comecei a escrever diariamente os dias em que me sinto mais produtiva, mais criativa, mais serena, mais agitada, mais melancólica, mais mundo da Lua… e hoje, poderia me definir como ‘a louca da faxina’.
Lembrei da TPM. Lembrei do inferno astral. E lembrei do meu lado virginiano que crê em Feng-Shui e que não conseguiria mais escrever um e-mail sequer enquanto não arrumasse cada canto da casa – rs.
A terapia tem sido ótima. Estou aprendendo a exercitar a ‘não crítica’ àqueles que são diferentes de mim. Colei na minha agenda os propósitos todos que me fizeram seguir este novo caminho e sei que certas características deste caminho são só minhas; o Lu, por exemplo, não se importa em trabalhar com o escritório em desalinho e nem com as 1.000 abas abertas no desktop.
Venho aprendendo e trazendo para consciência que quando o outro faz algo que me irrita, às vezes o problema está comigo e não com o outro. Pois bem.
Hoje acordamos todos e percebi que a falta de um ambiente na casa que estivesse em ordem estava “me dando coisas”. Respirei fundo, me despedi dos meninos, Lu foi levá-los para a escola e só pedi sabedoria pra não surtar, porque o incômodo estava comigo e quando o incômodo está comigo, só eu posso resolver.
Fiz uma oração, coloquei uma música e lá fui eu ‘matar o que estava me matando’. Pelo menos um dia no mês eu sinto essa necessidade louca de organizar, destralhar, ajeitar tudo. Não sei explicar porquê, mas é como se eu sentisse que a minha fluidez e entrega total só acontecerá depois desta limpeza e organização física.
Com tudo organizado, me sinto mais feliz e produtiva.
É impossível ser feliz no meio da bagunça. – Marie Kondo.
Tento manter uma organização mental e também gerenciar o tempo de minhas atividades para que consiga dar conta dos checks e seguir sendo tantas todos os dias.
Qual será a próxima emoção a vir pela frente? Você também têm o costume de fazer este ‘mapa emocional’? Pra mim tem sido revelador!
Falando sobre ciclos e sobre essa auto-observação na terapia, a Mari me indicou um TED sen-sa-cio-nal a respeito. Compartilho a quem possa interessar.
Assim seguimos. Conscientes, fortes e observadoras neste grande e apaixonante caminhar da vida – com ou sem organização (rs)
Meu beijo,
L.